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Minissérie mostrará amores e morte trágica
Alessandro Soares
Do Diário do Grande ABC
25/12/2005 | 09:14
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A minissérie JK enfocará a história política e pessoal de Juscelino Kubitschek, incluindo seus amores e amantes. Filho de professora primária de origem tcheca (o avô de JK era da Boêmia, atual República Tcheca) e de um caixeiro-viajante que adorava boêmia, Juscelino herdou da mãe a disciplina, o estudo, o compromisso público; do pai, que morreu em 1905, o sorriso, a jovialidade, o gosto pela vida boêmia. Quando estrear em 3 de janeiro, JK terá cerca de 15 capítulos prontos, de um total de 47, e mais de 100 personagens, históricos e fictícios, com direção geral de Dennis Carvalho. Na primeira semana, os episódios terão duas horas de duração.

JK tem três fases. A primeira mostra a infância em Diamantina (MG), no capítulo de estréia; depois, vêm os estudos de medicina, o início da vida pública e a eleição para prefeitura de Belo Horizonte em 15 capítulos. Até aqui, JK é Wagner Moura, com Debora Falabella como sua mulher Sarah Kubitschek. Nos demais capítulos, José Wilker assume como o presidente que introduziu a palavra desenvolvimento no vocabulário político, construiu Brasília e morreu num desastre de automóvel. Marília Pêra será Sarah.

O principal consultor dos autores Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira é o historiador Ronaldo Costa Couto, autor de Brasília Kubitschek de Oliveira (Record, 2001). Outro livro importante, JK - O Artista do Impossível (Objetiva, 2001), do jornalista Claudio Bojunga, destaca os três elementos que na era JK coexistiram pela primeira vez no país: democracia, crescimento econômico e florescimento cultural. E também desfaz três mitos injuriosos: o de JK ter sido inventor da inflação brasileira, corrupto e entreguista. Bojunga é autor do texto narrativo do documentário Os Anos JK (1979), de Silvio Tendler, outro importante registro da trajetória do presidente.




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