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Azulão é puro desânimo após derrota no Rio
Anderson Rodrigues
Do Diário do Grande ABC
05/11/2005 | 09:01
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Desânimo total pelos lados do Anacleto Campanella. Os jogadores do São Caetano se apresentaram sexta-feira à tarde, após a segunda derrota seguida no Campeonato Brasileiro. O clima não poderia estar de outra forma, principalmente pela maneira como a equipe perdeu para São Paulo e Botafogo, por 1 a 0, com um gol contra e outro sofrido com apenas um minuto de jogo, respectivamente, não demonstrando poder de reação. "Nossa equipe ficou quatro partidas invicta. Em cinco dias, tivemos duas derrotas e o vento mudou de direção. Estamos todos chateados e preocupados com essa situação", revela o lateral Alessandro.

O estádio do Azulão nunca esteve com um clima tão em baixa nesse Campeonato Brasileiro. Sexta-feira, o silêncio só era interrompido pelos pássaros e trovões, que avisavam a chegada da chuva. Os jogadores corriam ao redor do campo em pequenos grupos – de três, no máximo. Falavam baixo. No rosto, nada de sorrisos. Nem o rachão entre os reservas estava alegre. O treino terminou com a chuva e sem os gritos de "pega-pega" de Jair Picerni, que não apareceu. O treinador foi direto para a concentração no final do dia.

Motivo é o que não falta para tanta preocupação. Na 15ª colocação no Brasileirão, o São Caetano estacionou nos 44 pontos, três a mais que o Flamengo (19º), na zona de rebaixamento. Uma derrota neste domingo para o Vasco em casa pode colocar o time da região bem próximo ao grupo de risco. "Os times que estão lá embaixo estão subindo a cada rodada. Temos de somar logo uns seis pontos e sair dessa situação. Se deixar para depois, pode ficar tarde demais", prevê o zagueiro Thiago.

Falta de atenção – No geral, o São Caetano tem apresentado um bom futebol, se comparado ao início da competição. Mas alguns segundos têm definido o resultado das partidas. Diante do São Paulo, Neto tentou cortar um cruzamento e fez gol contra. Na derrota para o Botafogo, quinta-feira, um gol com um minuto, de contra-ataque, numa bobeira geral. "Isso desmonta qualquer esquema do treinador. Acho que está faltando atenção. Parte disso se deve ao desgaste físico, pelo número de partidas num curto intervalo de tempo", disse Alessandro, que errou o passe que gerou o contra-ataque mortal do Botafogo.

O time volta ao Anacleto neste sábado pela manhã para fazer o último treino antes do duelo com o Vasco, neste domingo, às 16h, em São Caetano. Picerni terá todos os jogadores à disposição e deve manter os titulares que perderam para o Botafogo na Ilha do Governador, no Rio.




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