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Empresário admite ceder nome Petro-Sal ao governo
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11/09/2009 | 07:00
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Petro-Sal, marca simples e direta que associa o petróleo ao sal. Uma boa ideia, em termos de marketing? Talvez. Mas o engenheiro Carlos Guerra, de Mossoró (RN), fornecedor da Petrobras, teve a iniciativa de registrar esse nome em 2006, bem antes de o governo propor a criação da Petro-Sal, gestora das reservas petrolíferas do pré-sal. Dono da Petrosal (sem hífen) Serviços Industriais Ltda., Guerra admite transferir a marca para o governo federal, embora não gratuitamente.

"Seria um prazer ceder o nome", disse o empresário, explicando os motivos pelos quais não pretende liberar de graça a marca para a futura superestatal do petróleo. "Terei de fechar a empresa e abrir outra, e há custos nisso", disse. Guerra não quis adiantar quanto pedirá, mas disse que a situação "é fácil de resolver".

TERCEIRIZAÇÃO - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, admitiu ontem que se for necessário a Petrobras poderá contratar outras empresas como prestadoras de serviço para ajudá-la na operação dos campos de produção do pré-sal.

"Se for o caso, se houver necessidade de acelerar a produção, ela poderá convidar outras empresas ou prestadoras de serviço para auxiliá-la em determinado campo, com a Petrobras junto", disse o ministro. Ele, entretanto, ponderou que a intenção do governo é de que a Petrobras não precise dessa ajuda.

Lobão sinalizou que não está fechada, dentro do governo, a decisão de proibir o uso de recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para que acionistas minoritários possam participar da capitalização da Petrobras.

Segundo ele, anos atrás, quando foi permitida a compra de ações da Petrobras com dinheiro do FGTS, a decisão era interessante economicamente e estratégica para o governo. Hoje, segundo o ministro, o governo precisa dos recursos do fundo em outras áreas, como as de saneamento e construção civil.




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