Política Titulo Em 2º turno
Alex Manente acredita que votação pró-reforma da Previdência deve se repetir

Em 1º turno, PEC recebeu 379 votos favoráveis e 131 contrários

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
19/07/2019 | 07:00
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Deputado federal por São Bernardo, Alex Manente (Cidadania) avaliou que a proporção de votos a favor da reforma da Previdência no primeiro turno deve se assemelhar na discussão da segunda votação.

Em 10 de julho, o texto-base da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) recebeu 379 adesões ante 131 rejeições. O índice surpreendeu até mesmo a alta cúpula do governo de Jair Bolsonaro (PSL), uma vez que eram necessários 308 votos para aprovação da medida.

“É algo inédito para uma reforma tão difícil, mas necessária para o País. Foi um grande recado do Congresso, que entende as necessidades do País e caminha a favor das mudanças que precisam ser feitas para a retomada do desenvolvimento. A reforma da Previdência passou a ser pauta prioritária para o avanço da nossa economia. O Congresso cumpriu sua parte”, disse Alex, que votou favoravelmente à reforma. “Acredito que no segundo turno a proporção seja a mesma ou parecida.”

Sobre a ausência de Estados e municípios na reforma, Alex comentou que faltou articulação aos governadores, em especial os do Nordeste, para convencer as bancadas locais a se posicionarem pró-mudanças nas regras previdenciárias. “Em um novo momento pensaremos nisso, sim (tratar dos sistemas de aposentadoria em Estados e municípios). Mas não podemos perder a oportunidade de aprovar algo tão importante para o País”, disse. Uma das alternativas debatidas no Congresso é o Senado apresentar outra PEC específica sobre Estados e municípios, até porque se senadores modificarem o texto-base aprovado na Câmara, parte do processo de votação da reforma da Previdência precisará ser refeita.

A estimativa do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é colocar a proposta em votação na primeira semana de agosto, quando termina o recesso branco dos parlamentares – oficialmente a casa não está paralisada, mas boa parte dos deputados se ausenta de Brasília.

“Queremos nesta primeira semana tirar essa pauta (reforma da Previdência) da frente da Câmara para podermos iniciar debate de outras medidas, como a reforma tributária”, finalizou Alex. 




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