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Em dois meses, vazamento de esgoto se agrava no Jd.Pedroso

Promessa da Prefeitura era resolver problema em 30 dias, o que não ocorreu

Bia Moço
Do Diário do Grande do ABC
06/03/2019 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


 Dois meses depois que o Diário noticiou esgoto a céu aberto na Avenida Queiróz Pedroso, altura do 688, no Jardim Pedroso, em Mauá, a situação se agravou, principalmente pelo aumento de pancadas de chuva no período do verão. O acúmulo de resíduos em meio a terreno tem aumentado a cada enxurrada. A promessa da Prefeitura de resolver o problema em 30 dias, entretanto, não foi cumprida. Com medo de mais chuva neste mês, moradores cobram da administração medidas emergenciais.

A população já convive há pelo menos seis meses com cheiro de esgoto. Segundo a vizinhança, em dias de sol o odor aumenta, mas quando chove os resíduos e a água fétida invadem calçadas. O problema maior gira em torno da infestação de mosquitos, baratas, ratos e aranhas, que invadem casas do entorno.

Segundo moradoras, os transtornos começaram desde que houve deslizamento de terra na área. Conforme publicado em dezembro, a tubulação que fica no terreno rompeu e o esgoto se espalhou.

“A maior parte dos moradores do entorno deste terreno fez reclamação na Prefeitura. A administração diz que o terreno é particular e que notificaria o proprietário. No entanto, o tempo está passando e nada acontece”, reclamou moradora que não quis se identificar.

Já o comerciante Paulo Pelegrino, 47 anos, mora em casa que fica na frente do terreno. Há um ano, ele e a mulher compraram a residência, entretanto, já pensam em vender e buscar outro local. “Estamos querendo mudar daqui. Não tem condições de conviver com essa imundície. Não podemos deixar uma fresta aberta de tanto inseto. A Prefeitura passa fazendo campanha contra a dengue, e o maior proliferador está bem na nossa frente e ninguém toma providência.”

Além do cheiro, que afirma ser “insuportável”, Pelegrino reclama que o bairro está abandonado. Isso porque as calçadas estão quebradas e com mato alto; no meio da rua, há cratera aberta no asfalto. “Veja isso aqui, basta olhar ao redor e para ver que estamos largados. Não há o que fazer a não ser sair dessa cidade.”

Questionada, a Prefeitura não retornou aos contatos do Diário até o fechamento desta edição.

 




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