Todos os anos, a cidade de Lima, no Peru, realiza o Mistura, um dos festivais gastronômicos mais reconhecidos da América Latina. O evento rola em setembro e pode ser uma boa oportunidade para quem pretende conhecer a capital peruana e ainda aproveitar os sabores da culinária do país.

Desde 2008, o Mistura é realizado anualmente. O nome vem das antigas “mistureras”, às quais se encarregavam pela combinação de diferentes aromas. A ideia do festival é expressar a variedade gastronômica que o Peru oferece.

Mistura: festival gastronômico

Este ano, a 11ª edição do Mistura será realizada na Costa Verde, de frente para o mar. O evento acontece de 6 a 16 de setembro, e a previsão é que mais de 300 mil pessoas visitem o local.

A feira será dividida em 14 ruas e avenidas, que vão reunir bares, tabernas, fusões, chocolatiers, food trucks e confeiteiros. Alguns dos pratos típicos, como o ceviche, os anticuchos peruanos, o arroz de pato, o cabrito a la norteña, a papa a la huancaína, o arroz com mariscos, o rocoto recheado e o chancho al palo (porco assado) marcarão presença.

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Sanduíches peruanos, como os de chicharrón, de frango grelhado, de porco marinado e de anticuchos também estarão no evento. Para acompanhar, haverá diversas bebidas, como pisco sour, chilcanos, chicha morada, aguaymanto com tangerina e uma grande variedade de cervejas artesanais.

Sobremesas

A feira também é uma ótima oportunidade para conhecer sobremesas tradicionais, como picarones, arroz com leite, mazamorra morada, ponderación, guargueros, ranfañote e sanguito. Além disso, o visitante pode fazer aulas de gastronomia, aprender as melhores receitas de cozinhas variadas e curtir o melhor da música peruana com apresentações de grandes músicos, cantores e bandas nacionais.

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Evento reúne diversos pratos típicos e até aulas de culinária

O evento é organizado pela Sociedade Peruana de Gastronomia (Apega), associação civil sem fins lucrativos fundada pelo chef Gastón Acurio. Atualmente, ela é liderada por Bernardo Roca Rey, reconhecido jornalista peruano, considerado bon vivant e crítico gastronômico, além de precursor da cozinha “novoandina”.