Política Titulo Diadema
Reunião no PT evidencia rebelião de Zé Antônio

Vereador cita campanha para deputado como fator que o destoa dos outros pré-candidatos

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
26/01/2016 | 07:00
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O projeto de candidatura do PT de Diadema para impedir a sucessão de Lauro Michels (PV) em outubro evidenciou ontem conflito em torno da pretensão do vereador José Antônio, um dos três pré-candidatos ao posto de representante da legenda. Também concorre o parlamentar Manoel Eduardo Marinho, o Maninho, e o deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho.

Na reunião interna, que foi liderada pelos ex-prefeitos José de Filippi Júnior e Mário Reali, Zé Antônio não teria concordado com os termos da condução do partido, que empurrou decisão até o dia 15 de fevereiro. Até lá, outras reuniões foram marcadas, com o objetivo de aprofundar a decisão consensual em torno de um nome.

A divergência criada por Zé Antônio seria o desempenho de sua candidatura em outubro de 2014 para deputado estadual. Não foi eleito, mas recebeu 21.810 votos em Diadema, o que, segundo ele defendeu, é vantagem em torno dos demais.

Oficialmente, Mário Reali, que é presidente municipal do partido, informou que o encontro com os três pré-postulantes transcorreu de maneira tranquila, reforçando que o principal objetivo é construir projeto político de forma consensual.

“As conversas de hoje (ontem) foram boas para construir unidade no partido e conseguir efetuar uma candidatura partindo de coletivo. Queremos todas as alas do partido integradas e foi isso que vi”, pontuou.

A reunião de ontem foi a primeira do ano para abordar o projeto ao Paço. Havia expectativa de definição por um nome. “O que foi constatado é que os três nomes estão na mesma parada. Defendendo suas posições e colocando seus argumentos. Tiramos o calendário e até o dia 15 é previsto que iremos definir isso”, acrescentou Reali.

Procurados pelo Diário, os três postulantes ao projeto petista Zé Antônio, Maninho e Vicentinho não foram localizados para comentar o assunto.

Derrotado em 2012, justamente com Reali à frente do projeto, o PT jamais ficou em sua história sem administrar Diadema por oito anos. Ao todo, o partido registrou seis das oito vitórias possíveis nos pleitos municipais ocorridos desde 1982. 




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