Política Titulo Assistência médica
Aumento de repasse ao Imasf chega à Câmara e causa polêmica

Governo Marinho quer acrescer 24% taxa de transferência a servidor

Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
05/11/2014 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


O governo Luiz Marinho (PT) encaminhou ontem à Câmara de São Bernardo projeto de lei que reajusta valor do repasse dos servidores públicos ao Imasf (Instituto Municipal de Assistência Social à Saúde do Funcionalismo), responsável pelos planos de saúde da categoria na cidade. O texto prevê aumento de 23,7% na quantia por beneficiário, e a oposição ao petismo promete questionar o percentual.

Pela proposta, assinada pelo chefe do Executivo, cada servidor terá de desembolsar R$ 120 para ter acesso à cartela de médicos conveniados ao Imasf. Hoje o valor é de R$ 97 mensais.
Julinho Fuzari (PPS) contesta o índice, afirmando que a majoração supera a inflação anual. O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), calculado pela FGV (Fundação Getulio Vargas), aponta que a inflação dos últimos 12 meses está em 5,6%.

“Será que haverá reajuste salarial no mesmo percentual ao funcionalismo? Peço ao governo que encaminhe técnicos da Prefeitura para explicar o motivo do reajuste. Pai de família, com dois filhos e mulher, sentirá bastante no bolso esta alta”, alega o popular-socialista. No cenário desenhado por ele, funcionário que hoje paga R$ 388 ao Imasf terá de desembolsar R$ 480.

Para integrar a pauta de votações da sessão de hoje, o projeto precisa ser aprovado pela maioria da Câmara em regime de urgência – algo deve acontecer. Ontem, a administração sinalizou pressa no aval ao texto porque quer praticar os novos valores já no ano que vem.

Na mensagem aos vereadores, Marinho não detalha os motivos do aumento. Apenas diz que a iniciativa “vai fixar o valor atual a ser repassado ao Imasf pelos empregadores (...) para custeio dos serviços de assistência à Saúde dos beneficiários (servidores e seus dependentes) do plano familiar geral básico. 




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