Me dá uma Pasta aí...

Em meio à dança das cadeiras no primeiro escalão promovida pelo prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), começam os assanhamentos para valorização de passes e conquistas de postos no secretariado da administração petista. E até mesmo quem já tem assento aproveita o momento conturbado do governo Oswaldo para conquistar mais visibilidade. Que o diga o PP. Hoje, o partido que apoiou Diniz Lopes (PR) no primeiro turno em 2008 e Oswaldo no segundo turno dirige a Secretaria de Administração, com o presidente municipal da legenda, Antônio Carlos Lima, sobrinho do ex-prefeito Leonel Damo. Mas, para o vereador Ivan Gomes, o Batoré (PP), a Pasta não representa a "grandeza" do partido na base aliada do petista. E o político-humorista sonha alto. Ele gostaria de ver a sigla comandar a cobiçada Secretaria de Serviços Urbanos, que rende dividendos eleitorais. Ontem, no entanto, a Pasta foi entregue para Severino Manoel da Silva. "Politicamente, a administração não tem peso nenhum. O ideal seria comandar uma secretaria com possibilidade de realização aos olhos do público", explica. Está certo. A eleição está aí e, se o eleitor não enxergar o trabalho do partido, como fica, não é, vereador?

Líder também

Se o deputado estadual Orlando Morando (PSDB-São Bernardo) será confirmado hoje como líder do partido na Assembleia, após a posse dos eleitos em outubro, seu adversário no município, o também deputado estadual Alex Manente (PPS-São Bernardo) não ficará por menos. O político do PPS também foi escolhido por sua sigla para assumir a liderança da legenda no Parlamento estadual. Isso dá uma dica de que lado os dois estarão na eleição municipal no próximo ano? A conferir...

E agora, o que eu faço?

Por falar em Assembleia, o que farão a partir de agora os deputados estaduais José Augusto da Silva Ramos (PSDB-Diadema) e Vanderlei Siraque (PT-Santo André), que deixam suas cadeiras no Legislativo a partir de hoje? A expectativa, pelo menos do tucano, é que possa garantir um cargo na administração do governador Geraldo Alckmin (PSDB) nos próximos dias, apesar de o chefe do Executivo estadual não nutrir muitos amores pelo ex-prefeito de Diadema. Já o petista ainda sonha com o surgimento de algum convite em Brasília, o que é visto no meio político como pouco provável. O jeito, então, é fazer a chamada política de base para, pelo menos, ser lembrado pela legenda na eleição do ano que vem...