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Aidan Ravin e Minhoca definem dobrada para eleição de 2018

Ex-prefeito sairá a deputado estadual, enquanto vereador mira Brasília

Por Humberto Domiciano
Do Diário do Grande ABC
19/09/2017 | 07:00
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O ex-prefeito de Santo André Aidan Ravin (PSB) e o vereador Professor Minhoca (PSDB) fizeram reunião ontem e definiram uma dobrada eleitoral para 2018. Ambos aguardam a definição da reforma política, no Congresso, para acertarem o ingresso no Podemos, ex-PTN. O prazo dado pela dupla para que a mudança seja concluída é o começo do mês de outubro.

A ideia é que Aidan dispute uma cadeira na Assembleia Legislativa, enquanto Minhoca concorra a uma vaga como deputado federal. A dobrada foi acertada em um café no bairro Jardim, com a presença de Antônio Carlos Nardini, já filiado ao Podemos.

“Se conseguirmos eleger a dupla, e acho que Santo André merece isso, vai melhorar a questão da representatividade, já que não temos líderes há muito tempo. A intenção principal é trazer verbas federais e estaduais e projetos para a cidade. O pensamento é de melhoria. Optei por tentar uma vaga como deputado estadual porque quero ficar perto da cidade e ampliar as possibilidades de interlocução”, afirmou Aidan.

Na visão de Minhoca, a mudança de partido tende a criar movimento de novidade. “Do mesmo jeito que a população busca algo novo, quem está na política busca o mesmo. A população de Santo André poderá mais”, definiu, em alusão ao nome da possível nova casa.

Sobre o processo de saída das siglas, tanto Aidan quanto Minhoca definiram que o trâmite será tranquilo. “Conversei com a Renata Abreu (presidente nacional do Podemos) para deixar isso bem alinhado e aproximar os dois partidos”, destacou o ex-prefeito em referência a seu atual partido, o PSB.

Minhoca, por sua vez, ressaltou a proximidade com o prefeito Paulo Serra (PSDB). “Uma vitória da dobrada ajuda bastante o projeto de apoiar o atual prefeito em uma reeleição”, comentou.

O Podemos deve lançar o senador Alvaro Dias como candidato a presidente.

A sigla intensificou nos últimos meses a busca por novos políticos e acertou a filiação do senador fluminense Romário, que pode ser candidato a governador do Rio.

Em São Paulo, a tendência é que o partido dê apoio ao projeto do vice-governador Márcio França (PSB) na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. “O Podemos terá candidato a presidente, mas o PSB não. Isso abre a chance de se pensar em alianças”, pontuou Aidan, que aposta no nome de Alvaro Dias. “A última eleição foi pautada em cima da ideia do novo e para presidente a população buscará algo diferente. Mas não pensam em uma mudança radical. Por isso a escolha deve recair sobre alguém que está dentro do sistema político e seja limpo.” 




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