Política Titulo CRISE FINANCEIRA
Vereadores criticam corte de estagiários de Ribeirão

Parlamentares questionam medida de Saulo para economizar e pedem redução de comissionados

Caio dos Reis
Especial para o Diário
11/09/2015 | 07:00
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As medidas tomadas pelo governo Saulo Benevides (PMDB) e anunciadas pelo secretário de Finanças, Nelson Gomes de Melo, para redução de gastos do Paço de Ribeirão Pires foram alvo de críticas do Legislativo na sessão de ontem. O corte no número de estagiários foi a ação mais questionada pelos vereadores.

“O corte de estagiários não é a solução, não são eles o problema. Tem muito gasto pior sendo feito pela gestão. Por que não reduziram o número de secretarias, por exemplo? Não adianta falar que está em fase de estudos agora que a situação já está desta maneira”, disse Gabriel Roncon, que está indo ao PTB para ser vice do ex-prefeito de Rio Grande da Serra Adler Kiko Teixeira (PSB) na candidatura a prefeito de Ribeirão.

Cleo Meira (PTN) reforçou o discurso de Roncon e sugeriu redução no número de comissionados. “Tem de cortar comissionado. Tem muitos e alguns são desnecessários”, disparou Cleo.

Na terça-feira, o comandante da Pasta de Finanças anunciou série de medidas para enxugar a folha em R$ 2 milhões até o fim do ano. Além da diminuição de 50% a 70% no número de estagiários, cortes de gratificações e revisão de contratos também foram estratégias adotadas pela equipe econômica do peemedebista.

A primeira atitude foi a diminuição de 15% na carga horária dos funcionários comissionados, com redução salarial. A medida gera economia de R$ 135 mil por mês. Além disso, o corte para 13 secretarias – atualmente são 20 Pastas – e a diminuição de um dia na jornada de trabalho do funcionalismo são ações em fase de estudo da administração. Segundo Nelson, um dia a menos de trabalho do funcionalismo no prédio da Prefeitura pode gerar economia não apenas com salários, mas também com energia elétrica, água e internet. Já o corte de Pastas impactaria no número de secretários e adjuntos, consequentemente diminuindo valor da folha salarial.


CESTA BÁSICA
Pela quinta vez, o projeto que autoriza o Executivo a cortar a cesta básica dos servidores foi adiado. A sessão contou com protesto dos funcionários, que exigem continuidade do benefício junto com o cartão servidor, programa recém-adotado pelo governo Saulo.

“Queríamos definição hoje (ontem), mas não foi possível. Orientei os funcionários a entrarem com ação coletiva contra o fim da cesta, mas para isso, a lei precisa ser votada aqui primeiro”, disse Renato Foresto (PT).

A expectativa é que o desfecho aconteça na semana que vem e o corte da cesta seja aprovado na Casa. Apesar de não ter o aval do Legislativo, os servidores não estão recebendo o benefício desde agosto.  




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