O incidente ocorreu por volta das 3h, quando Catonho e outros três rapazes foram expulsos do baile pela equipe de seguranças, acusados de provocarem um briga no salão. Segundo testemunhas, o estudante – que foi ao baile a convite de um dos formandos – teria prometido retornar ao clube para se vingar dos seguranças. Em seguida, ele teria sido visto acompanhado de um grupo dentro um Marea, rondando o quarteirão onde fica o Aramaçan.
Às 3h30, Catonho se dirigiu à portaria do clube, onde estavam os seguranças Fonseca e Marchi. Os seguranças eram cunhados e haviam sido contratados pela empresa organizadora da formatura para vigiar o lado externo do clube. Fonseca era casado e tinha uma filha de 3 anos. Sua mulher, a dona de casa Maria Lúcia de Marchi Fonseca, 28, está grávida de 5 meses.
O estudante, que estava embriagado (de acordo com exame pericial), efetuou diversos disparos à queima roupa contra os dois, que foram levados imediatamente para o Pronto-Socorro do CHM.
Fonseca não resistiu aos ferimentos e morreu duas horas depois de ter chegado ao hospital. Marchi, atingido por uma única bala que atravessou um dos pulmões e o fígado, passou por uma cirurgia domingo à tarde para retirada do projétil e para drenagem do sangue.
O estudante tentou fugir mas foi agarrado por um grupo que assistiu ao incidente, sendo preso em flagrante por policiais militares. Segundo a polícia, ele responderá por “homicídio qualificado e tentativa de homicídio”.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.