Artigo

Tudo que consumimos para nosso bem-estar físico, social e espiritual provém de processos que ocorrem na natureza com a interferência do sol, floresta, água e demais elementos bióticos e abióticos associados.

Amanhã e dia 22 comemoram-se o Dia Mundial da Floresta e o Dia Mundial da Água, respectivamente, o que propicia tecer uma reflexão sobre as florestas e a água existentes no território brasileiro e como vêm sendo tratadas.

O Código Florestal Brasileiro de 1965 regulamentou o uso das florestas prevendo diferentes áreas a serem preservadas como topos de morros, margens de rios e nascentes que insistentemente vêm sendo descumpridas.

Se por um lado vemos esse retrocesso, por outro a política nacional de unidades de conservação e a criação de várias delas no território nacional apontam para uma perspectiva de conservação, carecendo de medidas mais eficazes de gestão e monitoramento.

A água, enquanto elemento essencial à vida, está presente em todo o território brasileiro, mas distribuída de forma desigual. Temos sol, água e florestas, mas parece que não temos aprendido com o passado e os registros de nossa história. O que diferencia nossos antepassados de nós é que hoje podemos olhar para trás e saber os efeitos das decisões e ações tomadas. Uma visão míope de abundância e de curto prazo não condiz com o momento de acúmulo de conhecimento e conscientização dos problemas ambientais que vivenciamos.

O grande desafio de nossa geração é equacionar a finitude do planeta Terra com o bem-estar conquistado e a obtenção de ganhos ambientais, que podem ser obtidos na produção de alimentos com a introdução de técnicas de cultivo e irrigação, que propiciem maior produtividade; uso de técnicas de saneamento adequadas a realidade de cada local, considerando número de habitantes, dispersão e recursos naturais existentes; diversificação da matriz energética segundo a disponibilidade das fontes locais existentes e seu uso complementar ou formas de mobilidade que propiciam maior qualidade de vida. Precisamos agir através de nossa participação ativa, revendo nosso consumo, pressionando mudanças nos processos produtivos e incorporando a multidimensionalidade da sustentabilidade a nossas decisões.

Susana Feichas é coordenadora do MBA em Gestão do Ambiente e Sustentabilidade da Strong/FGV.

PALAVRA DO LEITOR

Mau condutor?

Tenho um colega que conta uma piada mais ou menos assim: ele tinha um filho menor de idade e que falava ‘pai, me empresta a chave para eu dirigir o carro'. O Pai falava ‘filho, você é menor e ainda não pode e não sabe dirigir'. Passava um tempo e o filho, novamente pedia a chave para o pai, e de novo o pai respondia ‘filho você é menor e ainda não sabe dirigir e não pode dirigir'. Na vez seguinte o pai já estava cheio e deu a chave do automóvel para o menino, que sentou no carro e não fez nada, porque não sabia dirigir. Pois é, esse menino deve ser o senhor Aidan Ravin.

Guilherme Jesus Ster, São Bernardo

Resposta

Em resposta à carta do leitor Edvaldo Canus (Devastada, dia 17), a Prefeitura de Santo André esclarece que todos os compromissos em relação ao Estádio Bruno José Daniel estão sendo cumpridos. O local continua fechado para reformas e será entregue apto para sua utilização. Além disso, nunca houve intenção de acabar com qualquer modalidade esportiva, fato que não ocorreu. Em relação ao volei, devolvemos à cidade as categorias de base após 20 anos. O judô continua sendo trabalhado e estamos ampliando nossas escolinhas pela cidade. Quanto aos Jogos Regionais, por ter sido considerada referência na realização do evento em 2009, Santo André foi convidada pela Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo a novamente sediar o evento no ano de 2011.

Prefeitura de Santo André

Ditados

Lembro à presidente Dilma alguns ditos populares: ‘nada como um dia após o outro', ‘quem com ferro fere, com ferro será ferido' e ‘quem semeia ventos, colhe tempestades'.

Luiz Nusbaum, Capital

Despreparado

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro elaborou pesquisa que é o retrato de um Brasil despreparado para enfrentar os problemas que atingem comunidades dos vários Estados. A constatação de que número significativo de municípios não conta com os recursos necessários para sua sobrevivência deveria motivar reflexão. Até onde vale a pena desmembrar bairros transformando-os em municípios que terão estrutura ampla e a dependência dos poderes superiores? E ainda se fala que pagamos muitos impostos. Numa situação como essa, qual a saída?

Uriel Villas Boas, Santos (SP)

Desperdício

Gostaria de denunciar que no Jardim Laura, em São Bernardo, existem vários vazamentos de água potável e já fizemos vários pedidos para a Sabesp, mas até agora nada! O mundo em crise e nós desperdiçando água, o bem mais valioso da face da Terra.

Mancha Gomes, São Bernardo

Tirando do caminho

O prefeito Aidan Ravin está afastando todos que estão tentando manter a lei nos departamentos da Prefeitura de Santo André. Este Diário noticiou a saída do diretor do Semasa que denunciou o esquema de cobrança de propina para liberação de licença ambiental (Política, dia 17). Mas o diretor do Departamento de Vigilância Sanitária também foi retirado do cargo pelo prefeito, por motivo desconhecido. Por que não afastou o superintendente Pavin e o adjunto Duvilio? Vergonha, como disse a leitora Carmen Silva (dia 18). Eu não votei nele, e agora é que não voto mesmo!

Amaral Silva, Santo André

UPAs inúteis

deve explicação ao povo, principalmente à população do Distrito Federal, que conta com duas UPAs construídas e inauguradas, mas fechadas por falta de médicos e funcionários, que não foram contratados. Se isso não acontecer, é obrigação da oposição e do Congresso Nacional se manifestarem e exigir providências urgentes para que essas e outras UPAs existentes no País entrem em funcionamento para atender à população carente e sofrida. Se nada for feito, precisamos urgentemente fazer um recall político no País.

José Carlos Costa, Capital