Memória Titulo MEMÓRIA
Os 7 a 1 ganham um livro fundamental
Por Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
19/02/2018 | 07:00
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“Estou relendo o livro sobre o São Caetano Esporte Clube e, depois de muitos anos, vi que você me fez referência quando abordou a trajetória do São Caetano na Segundona de 1948 a 1953. Confesso que na época, quando adquiri o livro, não reparei na menção. Você tem escrito sobre o futebol da região nas suas reminiscências?”

Marcos Galves Moreira – via Facebook.

RESPOSTA DA MEMÓRIA

Olá Marcos. O futebol da região está presente, mais do que nunca, nas nossas coberturas. Basta sintonizar o Facebook da página para rever grandes histórias, de hoje e do passado.
Descobrimos, até mesmo, um primeiro campeonato municipal de futebol disputado na década de 1910 na região – informação que permanecia inédita, perdida no tempo.


E ontem e hoje falamos dos esportistas do Grande ABC que participam das reuniões regulares do Memofut (Grupo Literatura e Memória do Futebol), no Museu do Futebol, Estádio do Pacaembu.

No programa Memória do DGABC TV focalizaremos, em próximas edições, um blog do futebol editado a partir do Grande ABC e um esportista que tem descoberto fatos incríveis do futebol de Mauá.

Voltamos à foto de ontem dos participantes da 95ª edição do Memofut. São 26 nomes, mais o deste repórter. Procurem no Google. Cada nome tem uma história boa para se contar.

Caso deste livro, Sete Atos, um Final?, de Darcio Ricca e Max Gehringer, que investiga a derrota histórica do Brasil para a Alemanha, na Copa de 2014.

Trata-se de uma análise sociopolítica e esportiva do embate futebolístico que assombrou o País sede da competição.

Ricca é o número 21 da foto da última reunião do Memofut, realizada em 3 de fevereiro no Museu do Futebol – Max Gehringer não participou da reunião, ele que é autor de diversos livros sobre carreiras e gestão empresarial. Sete Atos, um Final? será lançado em 17 de março, um sábado, a partir das 11h15, no Auditório Armando Nogueira, anexo ao Museu do Futebol, no Pacaembu.

NOTA DA MEMÓRIA

Sete Atos, um Final? lembra o livro Anatomia de uma Derrota, de Paulo Perdigão, que esmiúça os 2 a 1 do Uruguai frente ao Brasil na Copa do Mundo de 1950.

O livro de Perdigão – belíssimo! – foi escrito muitos anos depois da tragédia do Maracanã. O livro de Ricca e Gehringer é lançado menos de quatro anos depois da segunda grande tragédia futebolística brasileira, no Mineirão. Que tenha, de fato, a mesma excelência da obra do crítico Paulo Perdigão.

SENDO ASSIM...

A Memória desta segunda-feira ainda é um trailer das próximas páginas. Há muito a se falar a partir daquele sábado em que deixamos o Grande ABC para viver um verdadeiro clássico no Auditório Armando Nogueira. Salve o Memofut.


O apagão do Mineirão

Texto: Renata de Albuquerque, jornalista

Em 8 de julho de 2014 surgiu no vocabulário popular a expressão ‘gol da Alemanha’. O fatídico 7x1, resultado do jogo entre Brasil e Alemanha, durante a Copa de 2014, disputada no Brasil, deixou marcas profundas. Apesar disso, esta é a primeira vez que um livro brasileiro analisa o jogo – e o contexto em que ele ocorreu.

Em Sete Atos, Um Final?, os pesquisadores Darcio Ricca e Max Gehringer investigam as razões do resultado – e seus desdobramentos. Os autores trazem na obra uma reflexão e um olhar diferenciados da imprensa esportiva, investigando os antecedentes do jogo e apontando suas consequências para o futebol brasileiro.

Qual seria o motivo do ‘apagão’ visto em campo naquela tarde? Quais as implicações sociais, políticas e culturais dessa derrota?

“Este livro irá resgatar os fatos, esmiuçá-los e espremê-los até a última gota para, pelo menos, deixar os registros necessários para que algo dessa natureza nunca volte a se repetir”, diz Gehringer.

Um dos pontos altos deste resgate é o capítulo que reconstitui, minuto a minuto, a partida, na tentativa de compreender este que se tornou um trauma para o futebol brasileiro. Tanto assim que muitos se recusam a falar sobre o assunto.

Darcio Ricca e Max Gehringer colocam o ‘dedo na ferida’. “Este livro foi escrito para que nossa memória não fique órfã e possamos tirar o melhor proveito disso, com a ajuda deste lúdico e mercadológico esporte, para crescermos”, afirma Ricca.


Diário há 30 anos

Sexta-feira, 19 de fevereiro de 1988 – ano 30, edição 6680

Manchete – Bancos vão funcionar das 10h às 15h

Estradas – Engavetamento deixa 17 feridos na Via Anchieta.

Memória – O último pega entre Panelinha e Ocara, em 1968. Da série fotográfica do Panelinha, de Santo André; acervo: Dr. Rubens Awada.


Municípios Brasileiros

Celebram aniversários em 19 de fevereiro:

Em São Paulo, Osasco (elevado a município em 1962), Severínia, Taboão da Serra e Tapiraí

Em Sergipe, Porto da Folha

No Rio Grande do Sul, Rio Grande

Em Santa Catarina, Tangará

Fonte: IBGE


Santos do Dia

Álvaro de Córdova

Conrado de Piacenza (+ Itália 1351)

Gabino


Hoje

Dia do Esportista


Em 19 de fevereiro de...

1918 – Grupo de pessoas residentes em Santo André planeja instalar um hipódromo em terreno anexo à estação ferroviária, em propriedade de Antonio Queiroz dos Santos.

Nota – O hipódromo não vingou. Mas nasceu um loteamento, denominado Casa Branca, cujo desenho lembra, de fato, um hipódromo

A guerra. Do noticiário do Estadão: realizada em Londres série de conferências sobre a América do Sul na guerra. Fica clara a simpatia dos países sul-americanos pelos aliados. 




Comentários

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