Bruna Marquezine anda na contramão das meninas de sua idade. Aos 12 anos, a atriz que vive a bagunceira Maria Augusta, em Desejo Proibido, na Globo, garante que não quer virar adolescente tão cedo. “Eu só tenho tamanho. Sou criançona e adoro brincar de Barbie. As meninas têm vergonha de brincar e dizem que são adolescentes aos 12 anos. Eu não! Essa idade passa rápido”, explica, com a desenvoltura de quem cresceu diante das câmeras na TV.

Antes de viver sua primeira personagem de época na trama de Walter Negrão, Bruna já atuou em três novelas em papéis de destaque. Começou como a vidente Salete, em Mulheres Apaixonadas, que perdia a mãe vítima de bala perdida. Depois, interpretou a deficiente visual Flor, em América, além de viver a pseudo-intelectual Lurdinha, em Cobras & Lagartos, seu primeiro papel cômico. Mas tem sido como a Maria Augusta que a atriz assegura que mais tem se divertido.

A personagem vive fazendo perguntas constrangedoras para o pai, o Delegado Trajano, de Cássio Gabus Mendes. “Ela só quer saber quando vai ter peito ou ficar menstruada porque não vai mais poder ficar pulando e subindo em árvores”, entrega, aos risos.

Perfil

Nome: Bruna Reis Maia. “O Marquezine eu peguei da minha avó”, explica.

Nascimento: 4/8/95, no Rio.

Primeiro trabalho na TV: Gente Inocente.

Atuação inesquecível: “Foi sensacional fazer a menina cega em América.”

Interpretação memorável: Tony Ramos, como o Téo, em Mulheres Apaixonadas.

Momento marcante: “Atuar em Mulheres Apaixonadas.”

Gosta de assistir: Desenhos, seriados e novelas.

Nunca assistiria: “Filmes violentos.”

O que falta na TV: “Mais seriados diários na TV aberta.”

O que sobra na TV: “Telejornais e programas violentos.”

Ator: Tony Ramos.

Atriz: Glória Pires.

Com quem gostaria de contracenar: Glória Pires.

Se não fosse atriz, seria: Arquiteta ou designer.

Novela preferida: América.

Desenho preferido: Padrinhos Mágicos, da Disney Channel, e Bob Esponja.

Um herói: “Papai do céu.”

Brincadeira predileta: “Pique, jogar bola e brincar com minhas Barbies. Não tenho vergonha de assumir!”

Melhor abertura de novela: Sete Pecados.

Vilão marcante: Marcos, interpretado por Dan Stulbach, em Mulheres Apaixonadas.

Personagem mais difícil de compor: “Entender o mundo dos cegos através da Flor, de América.”

Papel que mais teve retorno do público: “Não conseguia andar no shopping quando fiz a Salete em Mulheres Apaixonadas. As pessoas queriam me tocar porque achavam que eu era um anjo por ser vidente.”

Que papel gostaria de representar: “Uma vilã adolescente.”

Par romântico inesquecível: Aílton Graça e Paula Burlamaqui, como o Feitosa e a Islene, em América.

Com quem gostaria de fazer par romântico: “Hum... ainda não pensei nisso... Thiago Lacerda.”

Filme: À Espera de Um Milagre, com Tom Hanks.

Livro de cabeceira: Eu Detetive – O Caso do Sumiço, de Stella Carr e Laís Carr Ribeiro.

Autor: Manoel Carlos.

Diretor: “Me dei bem com todos: Ricardo Waddington, Jayme Monjardim, Wolf Maya, Marcos Paulo...”

Vexame: “Já fui numa pré-estréia um dia antes.”

Mania: Dormir com a cama cheia de bichos de pelúcia.

Medo: Violência.