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'The Legend of Zelda: Breath of The Wild' volta a revolucionar a franquia

Link acorda de sono profundo e precisa sobreviver em gigantesco mapa

Por Luís Felipe Soares
16/04/2017 | 07:04
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Divulgação


É preciso admitir que Link tem energia de dar inveja. O protagonista de The Legend of Zelda não cansa de se meter em aventuras que são instigantes o bastante para marcar diferentes gerações desde sua primeira aparição, em 1986 (no NES). Sua jornada reflete também o desenvolvimento do mercado de games ao longo dos últimos 30 anos, principalmente em relação aos passos da Nintendo, que detém exclusividade da franquia criada por Shigeru Miyamoto (responsável por figuras como Mario e Donkey Kong).

As revoluções dentro do reino de Hyrule voltam a agitar o universo dos games com The Legend of Zelda: Breath of The Wild, ambicioso o bastante para fazer os fãs babarem e capaz de impressionar os críticos. Com pouco mais de 40 dias de ‘nascimento’, não há dúvidas de que o título está ao lado de capítulos como A Link To The Past (1991) e Twilight Princess (2006), por exemplo, como um dos pontos mais altos da série.

A atração é recheada de mistérios. Link acorda de sono profundo de 100 anos e os gamers precisam controlá-lo na busca por informações. Destaque para o gigantesco mapa a ser desbravado, com necessidade de se caçar (e cozinhar) para comer, busca por armas e conversas para ter apoio dos povos locais. Claro que figuras conhecidas de aventuras anteriores, casos dos gorons e do icônico vilão Ganon, fazem parte da atração. Há a linha de uma história principal a ser seguida, mas nada é obrigatório.

LIBERDADE

Entre opções de mundo aberto, a exemplos de Grand Thef Auto e, Watch Dogs, a palavra-chave do novo Zelda é: explorar. “O game permite que o jogador descubra coisas por conta própria, sem uma infinidade de ícones poluindo o mapa ou dicas óbvias e frequentes demais. Ele é um jogo imenso que pode ser jogado em curtas sessões. Talvez mais importante, mostra que a Nintendo aprendeu que seus fãs cansaram de ser guiados o tempo todo”, analisa Renan Greca, redator do site GameBlast (www.gameblast.com.br). “É um tipo de jogo que a Nintendo moderna parecia ser incapaz de produzir, mas conseguiu com a mais alta qualidade. Com certeza, outras empresas de game também observaram esse sucesso, e não me surpreenderia se alguns elementos de Breath of The Wild gerassem tendências para grandes jogos de mundo aberto no futuro.”

A aposta no poder por trás de Zelda é tamanha que o mais recente projeto encerra as opções para o Wii U e abre as portas para o recém-lançado Nintendo Switch – ambos sem distribuição oficial no Brasil. “Mostra que mesmo um console dado como morto (o Wii U) pode ser o lar de uma experiência incrível. Para o Switch, o game também apresenta o começo de outra era da Nintendo, mostrando uma empresa disposta a ouvir seus fãs e produzir jogos condizentes com as expectativas da audiência”, afirma.

Pode ser que as análises positivas e as altas notas em sites especializados não represem muita coisa para o público que não acompanha videogames, porém é inegável que Breath of The Wild deixa sua marca na cultura pop. 




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