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Mercado de Paranapiacaba agora é pavilhão cultural
Elaine Granconato
Do Diário do Grande ABC
05/10/2003 | 20:00
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Ao som do grupo Camerata do Choro de Santo André, a Prefeitura de Santo André entregou neste domingo pela manhã a obra de restauração do antigo mercado da Vila de Paranapiacaba, que se transformou em um pavilhão cultural. O imóvel, que estava fechado desde 1991, foi construído em 1899 para abastecer os ferroviários que construíam a Vila. A reforma do novo espaço de eventos custou R$ 240 mil aos cofres públicos.

Tão logo o pavilhão cultural foi inaugurado, o prefeito de Santo André, João Avamileno, anunciou a recuperação do Castelinho para o próximo ano. “Até março devemos iniciar a restauração do imóvel, que serviu como casa do engenheiro-chefe da ferrovia, e devemos entregá-la no mesmo ano”, afirmou. A obra será executada em uma parceria da Prefeitura com a Petrobrás, de acordo com o prefeito. No entanto, o custo das obras não foi informado. “Vamos nos reunir nesta semana para discutirmos os últimos detalhes”, disse. O prefeito afirmou que outros prédios importantes da Vila serão recuperados em 2004.

O projeto de recuperação do antigo mercado de Paranapiacaba, também conhecido como armazém de Secos e Molhados, como bem lembrou Avamileno, foi assinado pelo arquiteto Walter Menezes, um dos responsáveis pela restauração do Teatro Municipal de São Paulo. O telhado, que estava bastante danificado, foi totalmente recuperado em madeira. As paredes ganharam tons pastéis em creme e verde. Outro detalhe é que não foram construídos anexos ao prédio, que manteve suas características originais.

“O pavilhão cultural será para exposições e até pequenos shows, espaço que faltava na Vila”, disse o subprefeito de Paranapiacaba e Parque Andreense, João Ricardo Guimarães, ao acrescentar que se trata de mais uma espaço recuperado.

A reabertura do imóvel agradou as irmãs Tainá Pinheiro Munhoz, 7 anos, Aretha, 9, e Ayumi, 11, que moram na Vila há cinco anos e ontem partiparam da inauguração oficial. “Antes, o local estava feio, fechado e largado. Agora, com a restauração ficou bem melhor”, disse a atleta faixa azul-escuro Aretha, que há três anos integra a equipe de judô de Paranapiacaba. A irmã mais velha reforçou: “Agora não tem perigo de as telhas caírem na cabeça de alguém”.




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