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No surfe, longe do tumulto de Diadema

Já não é a primeira vez que isso acontece. Coincidência ou não, mais uma vez o prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), está de férias, surfando fora do País

Do Diário do Grande ABC
30/05/2015 | 07:00
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Já não é a primeira vez que isso acontece. Coincidência ou não, mais uma vez o prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), está de férias, surfando fora do País. Nada mais justo gozar de descanso após um ano de trabalho. É direito do trabalhador. Mas, enquanto o verde está distante, a cidade vivencia dias turbulentos, com muitas polêmicas e situações até fora do controle. Ano passado, ele se afastou para período de descanso e não nomeou a vice em seu lugar nem o presidente da Câmara. Diante de uma insegurança jurídica levantada pela oposição, Lauro retornou. Desta vez, os servidores estão revoltados com possível terceirização da Saúde, como quer o prefeito. As últimas sessões da Câmara foram marcadas por confronto entre GCMs (guardas-civis municipais), funcionários públicos e integrantes do sindicato da categoria. Uso de gás de pimenta, invasão de plenário e projeto retirado da pauta. Além disso, a base de sustentação do governo diminuiu. O verde deve voltar apenas no meio do feriado da semana que vem. Além do chefe do Executivo, o secretário de Saúde, José Augusto da Silva Ramos (PSDB), também está de férias. Proposital ou coincidência a saída de cena neste momento? Não sabemos. Fato é que o comandante e um de seus principais auxiliares estão fora.

Internet
Nesta semana, esta coluna publicou nota de que um morador de rua havia sido roubado em Santo André. Agora, um outro episódio curioso. Outro sem-teto esteve na sede deste Diário e reclamou que a Casa Amarela retirou a rede de internet sem fio dos frequentadores. O fornecimento de comida, segundo ele, foi normalizado com a compra do gás por parte da entidade. “Mas sem wi-fi não dá”, disse ele.

Entrega?
Mais um capítulo da desavença entre o vereador Toninho de Jesus e o presidente do DEM de Santo André, Fernando Marangoni, que faz parte de comissão da OAB. O dirigente cobrou postura de oposição do parlamentar, que disse ser o dono do mandato e faria o que bem entendesse. Agora, Toninho foi além: disse que seria contrário ao governo se a entidade de classe entregar os cargos comissionados que possui Ouvidoria.

Dentro ou fora?
Desde a desistência de José de Filippi Júnior (PT) de concorrer ao Paço de Diadema, as lideranças petistas esperam que ele, ao menos, conduza o processo de escolha do candidato. A avaliação mais realista, porém, é a de que ele volta à cena se sair ileso na CPI da Petrobras, na qual deve ser convocado para depor, por ser tesoureiro da campanha presidencial do PT em 2010. 




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