Esportes Titulo São Caetano
Paulista coloca pá de cal no Azulão

Já rebaixado, o time do Grande ABC perdeu mais uma
partida e se despediu de forma melancólica do Estadual

Por Thiago Bassan
Do Diário do Grande ABC
22/04/2013 | 07:04
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Sem forças e com o rebaixamento para a Série A-2 consolidado, o São Caetano perdeu para o Paulista de Jundiaí, por 2 a 0, ontem à tarde, na despedida melancólica da Primeira Divisão, no Anacleto Campanella. O Azulão deve iniciar, nos próximos dias, a reformulação do elenco e volta aos campos apenas no dia 24 de maio, pela Série B do Campeonato Brasileiro.

Mesmo sem pretensões, o anfitrião começou buscando o gol. A primeira chance surgiu aos nove minutos. Após cruzamento da direita, Jael cabeceou para defesa de Richard.

O time do Grande ABC mostrava bom volume, marcava com precisão e ainda partia para o ataque. Aos 20, o atacante Jael, em cobrança de falta, assustou o adversário. Mas depois sucumbiu à força do visitante, passou a criar mais e tocar a bola com facilidade. O problema do Galo, porém, era na hora de finalizar.

Logo no início do segundo tempo, o Paulista foi com tudo em busca do resultado, que o garantiria na Primeira Divisão.

O time pressionou pelas laterais e conseguiu o primeiro gol. Após boa troca de passes, Regis, que havia entrado no intervalo, bateu rasteiro, aos seis minutos, sem chances para Fábio: 1 a 0 no placar.

O gol mexeu com o brio do São Caetano, que tentou o empate para sair da competição com alguma dignidade. Marcone, aos 15, arriscou de fora da área e por pouco não empatou.

Mas quando a fase não é boa, nada dá certo. E em rápido contra-ataque, o Paulista ampliou. Régis, destaque da partida, avançou sozinho, livre de marcação e tocou para Marcelo Macedo, aos 23 minutos, que, de carrinho, apenas empurrou para o fundo das redes: 2 a 0.

A derrota, então, estava sacramentada. E a pressão das arquibancadas aumentou ainda mais.

Debaixo de vaias, protestos, o time até demonstrava certa vontade de mudar a situação.Mas a cada erro de passes, o nervosismo vinha à tona.

Assim, o que se viu até o fim da partida no Anacleto Campanella era uma equipe que, mesmo em casa, sentia demais a pressão, contra outra que respirava aliviada por ter fugido do rebaixamento, criando jogadas que poderiam decretar um placar ainda maior a favor do time do Interior. Mas foi só.

 




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