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Azulão fecha campanha no Paulista com rebaixamento

Empate com São Paulo colocou um ponto final na história do São Caetano na elite do campeonato

Por Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
21/03/2019 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


Alegria de um lado, tristeza do outro. O empate por 1 a 1 entre São Caetano e São Paulo, ontem, no Anacleto Campanella, colocou um ponto final na história do São Caetano na elite do Campeonato Paulista. Na temporada em que o clube da região completa 30 anos, terá de digerir amargo rebaixamento à Série A-2, com a segunda pior campanha do Estadual. Do outro lado, mesmo ouvindo vaias dos torcedores, o Tricolor se classificou em segundo do Grupo D.

Pela necessidade de vitória das equipes, a partida foi disputada sob muita tensão. Nem os torcedores pareciam confiar que São Caetano e São Paulo pudessem fazer algo diferente do demonstrado nas 11 rodadas anteriores. Menos de 3.000 pessoas aceitaram o desafio de encarar a chuva fina e o horário avançado para prestigiar a partida.

Mais pressionado, o São Caetano foi melhor no primeiro tempo e criou duas grandes oportunidades para abrir o placar, o que contribuiu para que o São Paulo fosse para os vestiários sob intensas vaias.

Na segunda etapa, o Tricolor melhorou, mas manteve nível técnico muito abaixo do esperado pelos torcedores. O gol de Antony, aos 26 minutos, tirou o grito preso na garanta, mas o empate de Pablo, aos 40, devolveu a apreensão aos minutos finais da partida.
Mais um gol era suficiente para manter o Azulão na elite por conta dos outros resultados da rodada, mas não deu.

O clima no vestiário do São Caetano era fúnebre. O presidente Nairo Ferreira de Souza preferiu não falar com a imprensa. O único que atendeu os jornalistas foi o técnico Pintado. Visivelmente abatido, ele tentou explicar os motivos que possam ter levado à queda.

“Quando avaliamos que podia ser mais do que fizemos essa frustração é grande. Fomos intermitentes no campeonato, perdemos pontos importantes, e isso custou esse momento difícil que nos faz repensar muitas coisas”, comentou o treinador, que deixou em aberto sua sequência no clube. “Não conversei com a diretoria. Este jogo era mais importante que qualquer outra coisa. É um dia triste, mas não apaga a história do clube, que dá um passo atrás”, finalizou Pintado, que tem contrato até o fim de 2020. 




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