Os contos de terror de Stephen King ainda são referência de sustos e diversão. Considerado um dos mestres do gênero, o norte-americano é autor de grandes clássicos do estilo que estouraram no mercado literário desde os anos 1970 e não demoraram a ganhar vida nas telonas tempos depois, também com grande sucesso.

É retomando algumas dessas adaptações que o Cineclube Biblioteca de Arte Ilva Aceto Maranesi, na Pinacoteca de São Bernardo, coloca em cartaz a partir de hoje mostra montada somente com obras inspiradas nos universos recheados de tensão psicológica e momentos capazes de grudar o público na cadeira típicos do escritor. Com entrada franca, as sessões seguem nas quintas-feiras, sempre a partir das 18h30, até dia 24.

O objetivo da atração é prestar homenagem ao legado cinematográfico da obra de King, responsável por livros que sempre atiçam os estúdios de Hollywood e televisão – caso da série Under The Dome, cuja primeira temporada é exibida nas madrugadas da Globo e o segundo ano estreia dia 28 no canal pago TNT.

Algumas produções se tornaram ícones da cultura pop. É o caso de Carrie, a Estranha (1976), que abre as exibições. Com direção de Brian de Palma, o filme eternizou a atriz Sissy Spacek no papel título de garota que descobre ter poderes psíquicos durante a adolescência.

No dia 17, é a vez do pouco expressivo A Janela Secreta (2004). Apesar de contar com o astro Johnny Depp, os tormentos do escritor Mort Rainey recluso em uma cabana não agradou público e crítica.

O encerramento fica por conta daquele que pode ser considerado o trabalho mais famoso do escritor: O Iluminado (1980). Nas mãos do lendário cineasta Stanley Kubrick, o longa tem assustado gerações ao retratar as loucuras vividas por Jack (Jack Nicholson) e sua família durante o inverno que passam em um hotel. Agradando ou não, o terror de King merece ser celebrado.