A tensão provocada pela possibilidade de uma guerra no Iraque e a greve que se arrasta há mais de três semanas na Venezuela estão causando altas recordes na cotação do barril de petróleo no mercado internacional. Com dois dos maiores produtores mundiais de petróleo enfrentando crises políticas graves, o medo de um desabastecimento global influencia negativamente os negócios. Nos Estados Unidos, por exemplo, a cotação já atingiu recorde de alta dos últimos 22 meses.

Em Nova York, o preço do produto de referência (leve suave) para as entregas em fevereiro chegou a US$ 32 pela manhã – a maior cotação desde janeiro de 2001. Na segunda-feira, o barril de referência subiu US$ 1,45, fechando a US$ 31,75 na venda.

Em Londres, a cotação do produto atingiu na manhã desta terça-feira seu nível mais alto nos últimos três meses. O barril do Brent do mar do Norte para as entregas em fevereiro, referência no International Petroleum Exchange (IPE) de Londres, atingiu US$ 29,80, depois de abrir o pregão na mesma cotação de segunda-feira (US$ 29,72). No fechamento, o barril para entrega em fevereiro recuou e fechou a US$ 29,61.