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Empresários se revoltam com insegurança no Campestre

Onda de assaltos na Avenida Tietê assusta a população, que cobra medidas da polícia

Bia Moço
Do Diário do Grande ABC
16/07/2020 | 00:01
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Depois de 13 dias que o Diário noticiou onda de assaltos em empresas da Avenida Tietê, no bairro Campestre, em Santo André, os galpões do local continuam sendo palco de ação dos criminosos, que seguem invadindo os espaços diariamente e furtando objetos sem que haja punição, conforme relatado pela população. Empresários se dizem revoltados com a situação que dura mais de um mês.

Os proprietários dos galpões, que preferem não se identificar, relataram que todos os dias uma das empresas é alvo dos ladrões, que agem em dupla e sempre da mesma maneira – entram pelo telhado, utilizando blusa como corda.

“Na madrugada de domingo invadiram um dos galpões da empresa (que tem duas unidades), e na madrugada de segunda para terça-feira entraram de novo. Isso porque, há 15 dias, a outra unidade foi assaltada três vezes em 72 horas. É um absurdo”, relatou uma das proprietárias, que já havia denunciado ação dos criminosos anteriormente.

Outro empresário contou que diversas propriedades foram danificadas nos últimos dias, sem contar que um terreno vizinho de um condomínio, na Rua dos Coqueiros, também foi invadido. “Somamos 35 dias de insegurança absoluta. Não dá mais. A polícia precisa agir de alguma maneira”, cobrou. “Eles (ladrões) seguem agindo como se nada estivesse acontecendo, e de fato não está, porque a polícia continua sem estar presente na região. Estamos reféns, sem saber o que vamos encontrar pela manhã quando chegamos para trabalhar”, disse a empresária.

Como relatado pelo Diário dia 3, em todos os roubos os criminosos levam pequenas ferramentas, computadores e equipamentos tecnológicos. Na ocasião, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) informou que o policiamento do bairro Campestre é feito de forma ostensiva e preventiva pelo 10º BPM/M (Batalhão de Polícia Militar Metropolitano) e “reorientado, quando necessário, com base nos índices criminais”. Além disso, a pasta reforçou a importância de que os proprietários registrem as ocorrências, o que os empresários garantem que têm feito, já que em todos os episódios ligaram para a Polícia Militar e buscaram realizar boletins e ocorrência. 




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