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Avamileno se filia no SD e crava candidatura

Ato do ex-prefeito contou com presença do dirigente nacional Paulinho da Força

Por Fábio Martins
Do dgabc.com.br
30/11/2019 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


Diante de desconfiança após período de afastamento do meio político, o ex-prefeito de Santo André João Avamileno se filiou ontem no Solidariedade, assegurando candidatura própria ao Paço em 2020 com as bênçãos do deputado federal e mandatário nacional do partido, Paulinho da Força. No evento, realizado no Sindicato dos Borracheiros, Paulinho, ao lado do presidente municipal, Cícero Martinha, abonou a ficha e deu carta branca ao novo aliado para já falar como postulante ao Paço – ele exerceu o cargo entre 2002, com a morte de Celso Daniel, e 2008.

Avamileno deixou o PT há um mês e meio depois de quase 40 anos de filiação, sob alegação de falta de espaço. Ele sustentou ter encontrado prestígio no Solidariedade. “O Paulinho (da Força) me deu todo apoio. Aqui encontrei aquilo que eu queria. Me coloquei como candidato (lá) em fevereiro. Só mudei para o (militante) Erick (Eloi) porque não encontrei espaço para minha candidatura, pelo menos, dentro da cúpula (da sigla). Não vi apoio deles, incluindo (Carlos) Grana, Luiz Turco e (Professor) Luizinho. Pela minha trajetória, eu merecia última oportunidade”, reforçou o ex-prefeito, 75 anos.

Paulinho da Força afirmou que Santo André entrará no rol de prioridades da legenda, lembrando trâmite da votação do fundo eleitoral no Congresso. “Sou defensor do financiamento público. Esse recurso vem para o partido nacional. Vamos fazer discussão interna para avaliar a distribuição aos Estados, escolhendo as cidades onde temos condições de ganhar, e aqui é uma delas.”

Fora da concorrência eleitoral desde 2010, quando pleiteou vaga de deputado estadual, o ex-petista aposta em campanha na rua para tratar do legado durante o governo. Martinha foi quem elencou obras do correligionário. “Foram nove Cesas (Centros Educacionais), viaduto (do Cassaquera) que estava no papel há 50 anos, Sabina e Hospital da Mulher no 2º Subdistrito, que é referência.”

O ato contou também com as presenças de dirigentes do MDB e PMB. Chamou atenção a ausência de Eloi, que saiu do PT junto com Avamileno. Ele pretendia ter já a confirmação que seria vice na chapa. “Falei que não dava para fechar agora”, disse Avamileno.  




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