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'Guguite crônica' deixa Magrão fora de combate
Anderson Rodrigues
Do Diário do Grande ABC
19/11/2004 | 10:11
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Uma nova lesão ameaça os jogadores de futebol: a Guguite Crônica. "Há dois meses, passei por uma artroscopia no quadril parecida com a do Guga (tenista Gustavo Kuerten). Já ouviu falar na Guguite?", brinca o atacante Magrão, que deixou o Gamba Osaka, do Japão, por alguns dias para tratar a lesão com a equipe de profissionais do São Caetano, equipe a qual defendeu em 2001.

Ainda em processo de recuperação, Magrão aproveitou para rever alguns amigos. Mesmo há três anos no Japão, ele não deixa de acompanhar o futebol brasileiro. "Assisto a todos os jogos do Brasileirão. Apesar do Atlético-PR estar bem, acredito no poder do São Caetano nesta reta final", opina.

Em sua segunda passagem pelo Japão - a primeira foi em 1996/97, com Emerson Leão, no Verdy Kawasaki -, Magrão já está entre os dez artilheiros da história da J-League, com 63 gols marcados. "Estou bem adaptado ao futebol japonês", afirma. Mas, infelizmente, não pôde evitar a lesão. "Essa contusão não é muito comum entre os jogadores de futebol. O desgaste do quadril veio com o tempo, principalmente pela minha altura (1,92m), que provocou esse processo de desgaste da articulação", explica.

Segundo o médico Paulo Forte, a lesão é "muito séria". "Aos 30 anos, ele vai ter de administrar o final de sua carreira com essa lesão. Por ser degenerativa, é preciso uma série constante de limpeza no local", afirma. Magrão é mais otimista. "Acho que posso retornar aos gramados no final deste ano, para a Copa do Imperador", acredita.

Volta para casa - A boa fase e a fácil adaptação ao futebol e à cultura japonesa devem manter Magrão por um bom tempo na Ásia. "Tenho contrato com o Gamba até janeiro. A preferência de renovar é deles", afirmou.

O atacante defendeu São Caetano, Goiás, Botafogo (RJ) e Palmeiras antes de partir para a Terra do Sol Nascente. Nem mesmo a saudade dos amigos e da família deve mudar os planos do atleta. "Tenho um mercado muito bom lá no Japão. Sempre há o interesse de algumas equipes do Brasil no meu trabalho, mas acho difícil retornar em 2005", concluiu.




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