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'Governo Atila me liga para falar o que tem para fazer', diz Alaíde
Por Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
18/05/2018 | 02:00
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Nario Barbosa/DGABC


No exercício do cargo de prefeita de Mauá, a vice-prefeita Alaíde Damo (MDB) revelou que depende de ordens de secretários de confiança do prefeito Atila Jacomussi (PSB), que está preso na carceragem da PF (Polícia Federal) desde o dia 9 acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, para saber o que fazer no governo. O Diário conversou com Alaíde nesta quinta-feira, na porta de sua casa, antes das 17h. Ela assumiu na terça-feira, a portas fechadas, depois de Atila pedir afastamento por até 15 dias, como forma de estratégia para evitar cassação e salvar o governo.

Questionada sobre qual seria sua agenda como prefeita interina nesta sexta-feira, Alaíde confirmou que depende de orientações do trio pró-Atila. “Bom, amanhã eu tenho... eles me ligam, para falar (o que tem de ser feito). O núcleo (do governo). Eles estão me auxiliando, né. Porque eu entrei de repente e tenho que saber o que acontece (ela está na fase de interação, interveio Vanessa Damo, que acompanhou a entrevista). O núcleo que Alaíde se refere são as três figuras mais próximas de Atila, o presidente da Câmara, Admir Jacomussi (PRP), pai do prefeito, o chefe de Gabinete e secretário de Comunicação, Márcio de Souza, e o superintendente da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), Israel Aleixo (PSB).

A vaga de vice de Atila caiu no colo de Alaíde nas eleições de 2016, depois de o candidato a vice escolhido, Júnior Orosco, ter sido enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Mulher do ex-prefeito Leonel Damo (sem partido), Alaíde nunca foi política e seu último cargo público foi de gestora do Fundo Social de Solidariedade (cargo geralmente ocupado pelas primeiras-damas), na segunda gestão do marido, entre 2005 e 2008.

Leia mais detalhes da entrevista com Alaíde Damo na edição desta sexta-feira do Diário. 




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