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Crise no Japão ainda não afeta subsidiárias no Brasil
Wagner Oliveira
Do Diário do Grande ABC
26/03/2011 | 07:30
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A paralisação das atividades no Japão em razão de terremoto, tsunami e ameaça de contaminação radioativa ainda não prejudicam empresas nipônicas ligadas à indústria automobilística no Brasil. Toyota, Honda, Suzuki e Nissan, que importam componentes e até veículos inteiros daquele País, contam com estoques reguladores que podem garantir o abastecimento do mercado nacional por até três meses.

Maior fabricante de motocicletas do Brasil, a Honda, por exemplo, chega a importar até 30% das autopeças do seu país de origem. "O estoque que temos aqui é suficiente para atender ao mercado até com folga", afirmou Alfredo Guedes, engenheiro de relações instituicionais da Honda no Brasil. "Esperamos que a situação se normalize lá nos próximos dias e não venhamos a ter nenhuma dificuldade."

A Toyota Motor Corporation anunciou que retomou as atividades em suas fábricas e subsidiárias no Japão nesta semana - a paralisação ocoreu por cinco dias para que fosse dada assistência aos colaboradores e familiares vitimados pelos desastres naturais.

O presidente da companhia, Akio Toyoda, divulgou ainda uma nota de condolência às famílias e colocou como prioridade esforços para que os impactos da catástrofe fossem minimizados.

O executivo japonês Shunichi Nakanishi assumiu a presidência da Toyota do Brasil e Mercosul num instante difícil de seu país, mas considera que as atividades aqui não serão afetadas.




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