Setecidades Titulo Área urbana de Santo André
Em Sto.André, PM faz maior apreensão de maconha de SP

Após denúncia anônima, polícia chegou em
plantação de 6.500 pés localizada no Morro da Kibon

Por Daniel Macário
Do Diário do Grande ABC
26/05/2017 | 07:00
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André Henriques/DGABC


 A PM (Polícia Militar) confirmou ontem a descoberta da maior plantação de maconha em área urbana do Estado de São Paulo registrada nos últimos anos. Ao todo, 6.500 pés de Cannabis sativa, planta utilizada para produzir o entorpecente, foram localizadas no morro da Kibon, em Santo André. A polícia chegou ao local após denúncia anônima. O plantio ocupava área de aproximadamente 1.000 m². Segundo cálculo da corporação, a cada metro quadrado foram localizadas de cinco a oito plantas na área.

“A princípio, a perícia constatou 1.000 pés (conforme noticiado ontem pelo Diário), no entanto, a realização de nova vistoria na área, com apoio de helicóptero da Polícia Civil, constatou que se tratava de uma plantação muito mais ampla, com cerca de 6.500 pés, a maior do Estado em área urbana, segundo levantamento da corporação”, explica o capitão Luiz Roberto Moraes, que relembra a apreensão de 25 mil pés da erva em Franca, no Interior de São Paulo. No entanto, a descoberta foi em área rural.

Localizado em terreno de difícil acesso, o cultivo apresentava plantas em estágio de pré-colheita. A estimativa da PM é a de que a plantação esteja no local há cerca de dois meses e que, posteriormente, a sua retirada seria comercializada no próprio município.

A remoção dos pés, iniciada ontem, demandou apoio de 56 profissionais, sendo 20 policiais militares, três da polícia ambiental e 33 profissionais cedidos pela Prefeitura de Santo André. “No primeiro momento já removemos de 30% a 40% das plantas. A ideia é finalizar o trabalho entre amanhã (hoje) e sábado (amanhã)”, disse o capitão Moraes.

As plantas, que estão sendo encaminhadas para o 6º DP (Vila Mazzei) de Santo André, onde o caso foi registrado, devem seguir nos próximos dias para Instituto de Criminalística, local onde as mudas serão catalogadas. Posteriormente, todas passarão por processo de destruição, segundo a PM.

Até o fechamento desta edição, um indivíduo, que seria o responsável pelo cultivo e armazenamento das plantas em área fechada, foi preso em flagrante. No entanto, as investigações do caso continuam.

Segundo a PM, a partir de agora os trabalhos serão concentrados na investigação do local onde o plantio seria processado. “Acreditamos que o espaço deve ser próximo, podendo ser aqui mesmo no morro da Kibon”, afirma o capitão Moraes.

Abordados pela equipe de reportagem do Diário, moradores da comunidade evitaram falar sobre o assunto.




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