Política Titulo Santo André
Câmara aprova projeto de lei que autoriza troca de dívida por precatórios

Após segunda votação no Legislativo, medida segue para ser sancionada pelo Executivo

Humberto Domiciano
Do Diário do Grande ABC
26/05/2017 | 07:00
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A Câmara de Santo André aprovou ontem por 18 votos contra zero, em segunda discussão, o projeto de lei que autoriza o Executivo a abater precatórios por dívidas com o Paço. A medida segue agora para sanção do prefeito Paulo Serra (PSDB).

Com a autorização do Legislativo, o Executivo poderá compensar débitos inscritos em dívida ativa até 25 de março de 2015, originados de sentenças judiciais, com precatórios.

Apesar de ainda não estimar quanto será possível recuperar com o projeto, a ideia da gestão tucana é reduzir tanto a lista de débitos, que soma R$ 1,7 bilhão, quanto o total de créditos, que chega a R$ 1,9 bilhão.

A Prefeitura de Santo André estuda formas de evitar colapso nas contas municipais com o pagamento de precatórios.

Desde o início do ano, a gestão Paulo Serra tem tentado mobilizar outros municípios para alterar as regras de pagamento dos débitos, que preveem depósitos a cada mês de 1/12 da receita corrente líquida mensal. Até o momento, no entanto, o Paço não obteve sucesso em sua empreitada.

SERVIDORES
Ainda na sessão de ontem, os vereadores rejeitaram um projeto de lei, apresentado no ano de 2016, que autorizava a cessão de mais dois servidores municipais para a Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André), que atualmente conta com três funcionários.

A medida teve cinco votos favoráveis, três contrários e 11 abstenções.

De acordo com o parlamentar Fábio Lopes (PPS), que exerceu posto de líder de governo na Casa, na ausência de Pedrinho Botaro (PSDB), a reprovação aconteceu por falta de diálogo com a Acisa. “Eu votei a favor porque entendo a necessidade de melhoria da estrutura da entidade. Mas em um contexto de redução de gastos, é natural que a maioria dos vereadores cobre mais explicações sobre o uso desses servidores. Se tivessem vindo até a Câmara falar sobre o projeto, talvez fosse aprovado”, ponderou. 




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