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Com as 'chaves do mundo', Santo André deseja voar alto
Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
03/07/2004 | 20:03
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Depois de curtir como nunca o título da Copa do Brasil, nos 2 a 0 de quarta-feira sobre o Flamengo, o Santo André deve iniciar na segunda-feira outra etapa de um bem-sucedido modelo que "colocou as chaves do mundo" nas mãos do clube. Afinal, os dirigentes já começam a discutir o planejamento do presidente Jairo Livolis para a Copa Libertadores da América.

"Chega de festa. Aliás, as comemorações pararam na noitinha de sexta-feira. Agora, é pensar na fuga do rebaixamento. Ou melhor: é buscar nossa classificação na Série B do Campeonato Brasileiro. Também precisamos ver os primeiros detalhes para o futuro, que já passa pela Libertadores. Isso na segunda-feira (amanhã) ou durante a semana", disse o vice-presidente de futebol Celso Luiz de Almeida.

Segundo ele, a diretoria ainda não teve tempo de conversar sobre os eventuais reforços para o torneio sul-americano da temporada 2005. Afinal, Celso Luiz assume claramente que a idéia é fortalecer ainda o grupo. "É uma conseqüência natural de um crescimento já programado. Não tem como negar que hoje o futebol brasileiro nos vê como referência. É uma coisa que te impõe um trabalho bem pensado, racional. Não é sair por aí atrás de contratações que inflacionam e podem não resolver nada. Além disso, não vamos fugir de nossa realidade financeira. É verdade que ganhamos o título mais importante da história do clube. Estamos conscientes de que as cobranças vão aumentar muito mais. A responsabilidade cresceu. Sabemos disso, claro. Isso não nos dá o direito de cometer bobagens no andamento de nossa trajetória para atingir outros degraus", acredita.

Apesar do alto vôo alcançado pelo Santo André, Celso Luiz defende a tese de que não se deve sair dos limites do realismo. "É verdade que representamos uma nova ordem no futebol. Montar bons times não significa investir de forma desnecessária. É preciso aplicar bem os recursos destinados pelas parcerias. É assim que pretendemos tocar em frente aquilo que já deu certo. Acontece que não podemos parar. Chaves do mundo? Já as temos, sim, de uma forma simbólica. Mas ainda é necessário caminhar muito para voar mais alto e abrir as portas internacionais. A Copa Libertadores da América é o próximo trampolim. Temos condições de chegar lá", prevê Celso Luiz, ao abordar a indiscutível ascensão do time.




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