Ainda oscilando na disputa da Série A-2, o Água Santa parece sofrer pela distância do Estádio do Inamar. Após vencer o Santo André na Arena Barueri e empatar com o Paulista na Rua Javari, o time comandado pelo técnico Márcio Ribeiro, sente falta de jogar efetivamente dentro de casa.

“Não jogando em casa e sem o apoio de toda sua torcida, fica tudo mais difícil. Nós não treinamos no Inamar há mais de um ano, mas mesmo jogando longe de casa eu acredito que estamos tendo êxito”, analisou o treinador.

Outro que falou sobre o fato de jogar em outros estádios longe de Diadema foi o meia Francisco Alex, autor do gol contra o Paulista, no sábado. “A gente gostaria de jogar no nosso estádio. Sabemos que a torcida comparece onde for, mas no Inamar teríamos estádio cheio com os torcedores empurrando o tempo todo. Temos de nos adaptar à Rua Javari, onde devemos mandar as próximas partidas, para somar pontos dentro de casa”.

Apesar da distância, 1.900 torcedores saíram de Diadema anteontem e foram até a Mooca para acompanhar o Netuno, que volta à campo na quarta-feira, às 20h, para enfrentar a Ferroviária, em Araraquara.