O piloto sofreu queimaduras pelo corpo e foi levado para o Hospital Antônio Pedro. A Companhia de Eletricidade do Rio de Janeiro (Cerj) nao informou quanto tempo durou o blecaute. Mas, de acordo com moradores, o bairro ficou sem luz por cerca de 20 minutos.
"Ele deve ter perdido o controle. Quando o socorremos, estava lúcido, sentado na cadeira. Tinha queimaduras nos braços e nas maos. Nao teve nenhuma fratura. Fora o susto, estava bem", informou o capitao Carlos Correia, da Escola de Formaçao e Aperfeiçoamento de Oficiais (ESFAO) do quartel dos Bombeiros de Charitas. Waldir Luiz Ferraz, presidente do Clube Grota Funda Rio de Vôo Livre, afirmou que voar a noite é uma prática proibida pelo Departamento de Aeronáutica Civil (DAC) e, por isso, pouco comum.
"Se alguém for pego voando à noite é punido com a suspensao. Caso haja reincidência, o piloto tem a carteira apreendida", disse Waldir, que é piloto de parapente e asa delta. Segundo ele, no Rio, ninguém sobe a Pedra da Gávea para decolar a partir das 22 horas. "Subir a rampa a essa hora, nem pensar. Se alguém denuncia, a Aeronáutica pode apreender o equipamento. Ninguém quer arriscar isso", completa ele, que faz parte da Associaçao de Vôo Livre do Rio de Janeiro (Avlerj).
Moradora de Sao Francisco, a estudante Wilma Elisa Lopes, 18 anos, ficou furiosa com o vôo do rapaz. Queimou toda a central telefônica da minha casa. Ele arriscou a vida e ainda por cima causou prejuízo", comentou.
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