Política Titulo Aos Paços
Câmaras de Diadema e Mauá devolvem R$ 2,2 mi

Marcos repassa sobra de R$ 1 mi a Lauro e Jacomussi, R$ 1,2 mi a Atila; Casas cortaram comissionados

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
23/12/2017 | 07:00
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Os presidentes das Câmaras de Diadema, Marcos Michels (PSB), e de Mauá, Admir Jacomussi (PRP), anunciaram nesta semana a devolução total de R$ 2,26 milhões aos Paços, de sobras do duodécimo deste exercício. O valor devolvido ao governo Lauro Michels (PV) foi de R$ 1,065 milhão, de um total de R$ 34 milhões repassados à Casa. A gestão Atila Jacomussi (PSB) recebeu R$ 1,2 milhão, de R$ 29, 8 milhões em transferências.

As duas Casas foram obrigadas a reduzir drasticamente o número de funcionários comissionados. Enquanto o Legislativo de Mauá teve de promover reforma administrativa por força do Ministério Público, a Câmara diademense foi condenada pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) a demitir uma centena de apadrinhados. As reduções, porém, só provocarão economia em 2018, já que os funcionários foram exonerados no fim de novembro. Em Mauá, as demissões ocorrerão só em janeiro.

“Houve redução na cota de selos e, com o serviço de digitalização e armazenamento próprios de documentos da Casa, já foram economizados cerca de R$ 60 mil. O corte alcançou também a cota de combustível e os gastos com a manutenção dos carros oficiais”, ressaltou Marcos Michels, ao emendar que ainda foi possível quitar benefícios atrasados de servidores efetivos. “Conseguimos pagar uma dezena de licenças-prêmio que estavam congeladas desde 2015.”

Já Jacomussi atribui a economia à redução de custos em geral devido à queda na arrecadação. “A gente teve muita cautela neste ano. Administramos bem, com o pé no chão. Existiam muitos serviços que tinham de ser feitos e a gente não fez, como a pintura da Câmara. Também evitamos o pagamento de horas extras e outras gratificações”, frisou.

Apesar dos discursos de enxugamento, as duas Câmaras estudaram a implementação do 13º salário e um terço de férias aos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Em Mauá, o projeto foi aprovado, mas os benefícios foram vetados depois de o TCE (Tribunal de Contas do Estado) alertar sobre a inconstitucionalidade do bônus para este mandato. 




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