Apesar da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) confirmar que contratou um empresa independente para investigar o acidente de Nelsinho Piquet, demitido recentemente da Renault, no GP de Cingapura de 2008, nem o piloto brasileiro, nem a escuderia francesa emitiram qualquer comentário sobre a notícia.

O porta-voz da Renault, afirmou em artigo publicado no jornal britânico The Guardian que a equipe não irá comentar o assunto, já a assessoria de imprensa do piloto brasileiro afirmou que Piquet não dará nenhuma declaração antes de que a FIA anuncie de forma oficial a investigação. O piloto, que utiliza o Twitter para se comunicar com os fãs, também não se pronunciou pela ferramenta.

A FIA suspeita que Flávio Briatore, chefe da equipe francesa, teria mandado Piquet bater de propósito, forçando assim a entrada do Safety Car e favorecendo seu então companheiro, o piloto espanhol Fernando Alonso, que venceu a corrida em Cingapura.

Após largar no 15º lugar do grid, Alonso se aproveitou da entrada do safety car após o acidente Nelsinho, na 16ª volta, para assumir a liderança da corrida e chegar à sua primeira vitória em 2008.

Caso a suspeita da FIA seja confirmada, Briatore pode ser banido do esporte por manipular o resultado de uma corrida e Piquet e Alonso podem ser punidos, se confirmado que eles forem cumplíces da manobra.