D+ Titulo Adaptações
Pra curtir e aprender
Por Do Diário do Grande ABC
04/04/2010 | 07:01
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Tem gente que não gosta de ler de jeito nenhum, principalmente quando se tratam de obras literárias. O fato é que muitas são conteúdo de vestibular, e a trama precisa estar na ponta da língua. O que fazer então? Uma saída é acompanhar seu enredo no teatro e cinema. Há várias adaptações que se tornam mais atraentes e fáceis de entender.

Boa oportunidade é o musical O Primo Basílio, de Eça de Queiroz, que vai passar por São Caetano e Santo André neste mês. Baseado no livro homônimo de 1878, a produção conta com 11 atores e seis músicos.

Ao som de bossa nova, a trupe narra a vida de Luísa, jovem sonhadora que se apaixona pelo primo Basílio, com quem se reencontra após anos. O problema é que ela está casada com Jorge, que está viajando. A criada Juliana descobre o romance proibido e chantageia a patroa.

A peça será apresentada nos dias 16, 17 e 18 no Teatro Municipal de Santo André, e no dia 27 no Teatro Santos Dumont, em São Caetano. Os ingressos custam R$ 35 e R$ 70.

Informações: 4361-4098 ou denilsondede@itelefonica.com.br

NO VÍDEO
Outra forma de conhecer a intrigante tragédia é alugar o filme O Primo Basílio (2007). Na trama, Luísa é interpretada por Débora Falabella, Jorge, por Reynaldo Gianecchini, Basílio é Fábio Assunção e Juliana é Glória Pires. E não para por aí. Em 1988, a Globo produziu minissérie com a mesma história. Quem quiser pode comprar o Box de DVDs com três discos e 16 capítulos (R$ 54, 90, em média). Nessa versão, o elenco é formado por Giulia Gam (Luísa), Tony Ramos (Jorge), Marcos Paulo (primo) e Marília Pêra (Juliana).

EÇA DE QUEIROZ
O autor de O Primo Basílio, José Maria Eça de Queirós, é considerado um dos principais nomes da literatura portuguesa. A primeira grande obra foi O Crime do Padre Amaro (1845), na qual expõe as linhas básicas de seu trabalho. Ele utilizava o humor sarcástico para criticar a sociedade de Portugal, denunciar a corrupção do clero e a hipocrisia dos valores burgueses. A obra se completa com O Mandarim (1880), A Relíquia (1887) e Os Maias (1888), que ganhou minissérie na Globo em 2001. 




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