O Corinthians espera que o CSKA Moscou venda Jô. A informação extra-oficial é de que o Manchester City, da Inglaterra, toparia pagar até 20 milhões de euros, ou cerca de R$ 53 milhões, pelo atleta revelado no Corinthians. Confirmada a transação, o clube paulista poderia receber até R$ 7 milhões, por ainda deter 10% da multa rescisória do jogador e por ser o clube formador de Jô.

Mais do que isso, o dinheiro poderia transformar em realidade um sonho: repatriar o atacante Deivid, atualmente no Fenerbahçe, da Turquia. “Vamos trazer um jogador da Europa, provavelmente para o ataque, em agosto. Não sei se é o Deivid”, promete o diretor de Futebol Nenê do Posto.

O dinheiro serviria não para comprá-lo dos turcos, já que Deivid tem contrato até meados de 2009, mas para pagar um empréstimo. E garantir um salário a Deivid que o seduza a deixar a Europa. “Seria no mesmo molde do Diogo Rincón aqui e do Kléber no Palmeiras”, comenta o dirigente.

Nó na garganta - Os jogadores do Corinthians ainda não engoliram a provocação feita pelo presidente do Conselho Deliberativo do Goiás, Hailé Pinheiro, que disse que chuparia uva com a nova camisa roxa do Timão. O comentário, carregado de ironia, esquentou o clima na véspera do primeiro jogo entre as equipes, pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil.

Como o time goiano saiu vencedor no Serra Dourada, com o placar de 3 a 1, os jogadores corintianos preferiram ficar em silêncio. Entretanto, para este segundo duelo decisivo, o Timão garante que vai lutar em campo para poder responder ao cartola.

“Quem ganha o jogo pode falar o que quiser. Nós perdemos e temos de ouvir. Só que agora nós temos a oportunidade de dar o troco e se a gente não conseguir, o ambiente vai ficar ruim e teremos de ficar quieto novamente. Agora, se nós ganharmos, eles terão de ouvir também. E só uma coisa sobre uvas: existem roxas e verdes também”, disse Finazzi.