Márcio Bernardes Titulo
A seleção olímpica

Dunga teve, como se sabe, muitos problemas para escolher a seleção que vai representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim, em agosto

Especial para o Diário
07/11/2008 | 00:00
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Dunga teve, como se sabe, muitos problemas para escolher a seleção que vai representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim, em agosto. E pelos nomes relacionados sua preocupação foi chamar o maior número possível de atletas com 23 anos. Isso quer dizer que além da técnica, ele privilegiou a experiência.

Faço restrições a alguns jogadores, poucos é verdade, mas é apenas uma opinião pessoal. Dos seis meio-campistas convocados pelo treinador, apenas Hernanes e Lucas têm característica de marcador. Os outros são apoiadores. No caso de uma emergência não sei o que ele fará.

Ainda assim, pelo que se vê o Brasil é favorito para ser o primeiro da chave. Não deveremos ter problemas para ganhar da Bélgica, Nova Zelândia e China, que mesmo jogando em casa, é infinitamente inferior.

RODRIGO SOUTO

A punição de Rodrigo Souto nos remete a reflexões. De acordo com todas as fontes que conversei na última quarta-feira na Vila Belmiro, tive a garantia que ele não usa drogas. Até a exigente e sempre vigilante Torcida Jovem estendeu uma faixa oferecendo apoio ao meio-campista.

A possibilidade de ter sido encontrada cocaína no sangue de Souto nos remete ao caso do ex-goleiro Zetti. Ele defendia o São Paulo na década de 1990 e teve o mesmo problema. Todos conheciam o caráter de Zetti e apostaram nele. O Tricolor fez uma defesa veemente, caso que não está se vendo agora com o Santos, e deu certo! Comprovou-se que ele havia tomado chá de coca, muito comum na Bolívia. E não cheirado cocaína.

O caso vai para a Fifa. A pena de dois anos é apenas para jogos patrocinados pela Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol). Mas tudo evidencia uma grande injustiça.

Souto não precisa repetir a célebre frase de Tim Maia: "Não bebo, não fumo e não uso drogas. E às vezes minto um pouquinho".

NOVIDADE E SURPRESA

Chegou minha credencial oficial da Olimpíada de Pequim. Providenciei a documentação e fui ao Consulado da China tirar o visto. Não foi preciso! O gentil cônsul disse que a simples identificação do comitê organizador vale para entrar no país.

Levei um susto! Nas dez copas do mundo que trabalhei e nas cinco anteriores olimpíadas precisei providenciar documentação especial, inclusive o visto de trabalho.

FURINHO

Roberto Dinamite conversou com Emerson Leão. Não sei não!!!

+ Márcio Bernardes é âncora da rede Transamérica de Rádio e professor universitário. www.marciobernardes.com.br




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