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Papéis históricos pedem semelhança
Por Da TV Press
21/07/2008 | 07:01
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Enquanto diversos atores se repetem em tipos parecidos - porque têm uma característica física adequada aos papéis -, outros fazem de tudo para ficarem semelhantes aos personagens. Isso acontece quando os atores se preparam para interpretar figuras que já existiram, como personagens históricos.

É o caso de Larissa Maciel, por exemplo. A atriz foi a escolhida pelo autor Manoel Carlos e pelo diretor Jayme Monjardim para viver a personagem-título da minissérie Maysa, que estréia em janeiro de 2009. Segundo Maneco, o tipo físico para um determinado personagem é mais que fundamental quando se trata de uma obra sobre alguém que existiu, como em tramas históricas.

Para a minissérie, ele e Jayme apostam no physique du rôle e nas incríveis semelhanças físicas da estreante com a cantora, mãe do próprio Monjardim. "Nesse caso, era fundamental que Larissa se parecesse com Maysa. Em qualquer obra é preciso existir verossimilhança física entre ator e personagem. Mas aqui é essencial", explica Maneco.

José Wilker viveu uma situação parecida quando teve de compor o Juscelino Kubistchek para a minissérie JK. Além de ler diversos livros sobre o presidente da República, Wilker teve de passar por várias sessões de maquiagem, mudar o tom dos cabelos e adotar os trejeitos e a postura do Juscelino. "Com ele, tive experiências fantásticas. Tinha pessoas que se aproximavam chorando. Uma senhora em Diamantina me agarrou e disse: ‘Eu dancei com você em 1950!'", diverte-se.




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