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CMN autoriza linha de crédito para exportadores
Por Da Agência Brasil
30/04/2010 | 07:00
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O CMN (Conselho Monetário Nacional) definiu ontem como serão distribuídos os R$ 80 bilhões que reforçarão a linha de crédito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para o setor de bens de capital. Também foi autorizada a criação de linha de R$ 7 bilhões para financiar as exportações de bens duráveis, como automóveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos.

Na segunda-feira, medida provisória ampliou de R$ 44 bilhões para R$ 124 bilhões os recursos das linhas que compõem o PSI (Programa de Sustentação do Investimento). Com a decisão de ontem, o mais beneficiado foi a de produção de bens de capital em geral, cujo limite de recursos passou de R$ 18 bilhões para R$ 62,5 bilhões.

Dentro dessa linha, o sub-limite para a compra de equipamentos para usinas hidrelétricas foi ampliado de R$ 7 bilhões para R$ 8 bilhões. Os financiamentos para bens de capital do setor elétrico são diferenciados porque têm prazo maior de amortização, 20 anos. Além disso, o beneficiário tem quase dez anos de carência antes de começar a pagar o empréstimo.

A linha de financiamento de ônibus e caminhões para médias e grandes empresas passou de R$ 10,5 bilhões para R$ 28 bilhões. Para o programa Pró Caminhoneiro, que financia a compra de caminhões por profissionais autônomos e pequenas empresas, o montante subiu de R$ 2 bilhões para R$ 8,6 bilhões e os juros foram mantidos em 4,5% ao ano. Para aquisição de ônibus e caminhões por empresas maiores e para as linhas voltadas à exportação de bens de consumo, os juros passam de 7% para 8% ao ano a partir de julho. As taxas das demais sobem de 4,5% ao ano para 5% ao ano. O orçamento da linha de crédito para exportação de bens de capital foi ampliado de R$ 8,6 bilhões para R$ 15,9 bilhões.

O CMN, no entanto, acabou com o financiamento a importadores de mercadorias brasileiras. "Verificamos que a demanda não estava tão forte como o esperado", afirmou o secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira.




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