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Escritórios virtuais são mercado em ascensão
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
25/08/2008 | 07:01
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Com a busca incessante das empresas por redução de custos e aumento de produtividade, uma solução cada vez mais adotada no País é a de utilização de escritórios virtuais. A atividade cresce em faturamento a um ritmo de 20% ao ano e tem atraído tanto pequenos empreendedores quanto grandes corporações.

Segundo o presidente da ANCN (Associação Nacional dos Centros de Negócios), Otávio Ventura, o segmento tem se saído bem, seja em situações de crise, quando as companhias procuram otimizar mais os gastos, quanto em fases de expansão econômica.

Por que isso ocorre? Os escritórios virtuais fornecem um endereço para correspondências, telefone exclusivo, secretária (que atende falando o nome da empresa cliente), office-boy, a oferta de salas para reuniões e ainda serviços de copa, acesso à internet, etc.

Uma das empresas do segmento é a VBA. Fundada em 1995, em Santo André, a companhia, que desde 2001 tem outra filial na rua Vergueiro, em São Paulo, oferece um plano empresarial (mais básico). Sai partir de R$ 185 por mês - na sua unidade da Capital, o preço sobe para R$ 220 ao mês - no qual não está incluido o espaço físico, apenas 4 horas mensais de uso de uma sala executiva, além do endereço e telefone para contatos. Para uso de serviços de secretária, por exemplo, o empresário paga à parte (R$ 18 a hora) e se precisar do espaço também (R$ 17 a hora).

Há ainda o plano Full Time, que inclui uma sala (a partir de 9 m²), com valor inicial de R$ 650 por mês até R$ 3.250 (conjunto com 33 m²), equipada com mobília e equipamentos.

Na avaliação do sócio-gerente da VBA, André Kielblock Martines, a procura está em alta, devido à praticidade da operação. "Em vez de locar uma sala por três anos, como no modelo tradicional, e ter de se preocupar em administrar funcionários ou em cuidar de gastos com as instalações, o empresário pode focar toda a atenção no seu cliente", disse.

Martines revela que atende desde profissionais liberais que estão sempre em viagem, até corporações como Bosh, Bradesco, Itaú e construtora Schain. "Há casos em que uma grande empresa quer desenvolver um projeto e não quer o contato da equipe com outros departamentos", disse.

O formato não exige grandes espaços. Na região, a VBA tem um conjunto comercial com 62 m² de área instalada. Na rua Vergueiro, na Capital, são outros 150 m².

Em setembro, a empresa abrirá a terceira filial, nos Jardins, em São Paulo, com outros 60 m².

Martins cita que, no Grande ABC, também há planos de em breve ter outra unidade, que pode ser em Santo André ou em São Bernardo.




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