Setecidades Titulo Fila Zero
Sto.André zera fila em quatro especialidades

Meta da administração é atender demanda reprimida de 58 mil consultas e exames até dezembro

Por Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
27/09/2017 | 07:00
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Ricardo Trida/PSA


Zerar a fila de espera por consultas e exames até o fim deste ano é a meta da Prefeitura de Santo André por meio do programa Saúde Fila Zero. A ação, lançada em abril, iniciou com 128 mil pacientes aguardando atendimento e conseguiu reduzir o número para 58 mil até o momento, de acordo com balanço divulgado ontem pelo prefeito Paulo Serra (PSDB). <CS10.2>O programa conseguiu eliminar a espera por consultas nas especialidades de urologia, otorrinolaringologia, nutrição e endocrinologia, e a demanda por exames de mamografia, densitometria óssea e ultrassom de próstata.

Para alcançar o objetivo nos próximos três meses, a administração aposta na realização de mais dois mutirões de Saúde (quatro já foram feitos e os próximos serão em 28 de outubro e 2 de dezembro) e no credenciamento de outras duas clínicas para compensação tributária em troca da prestação de serviços na área médica. Atualmente, integram o projeto o Hospital e Maternidade Dr. Christóvão da Gama e a Clínica Ana Rosa, que já prestaram 10 mil atendimentos.

Outro auxílio ao programa é a pactuação com o Estado para o aumento de 10% das cotas disponibilizadas para o município em equipamentos como o Hospital Estadual Mario Covas, Hospital Serraria e nos AMEs (Ambulatório Médico de Especialidades) Santo André e Mauá. “Até o fim do ano, se a gente não conseguir (zerar) 100%, a gente quer chegar muito próximo a esses 128 mil. Para a Saúde não falta dinheiro, muitas vezes não falta nem médico. Falta organização e gestão”, disse o prefeito.

Outros procedimentos, embora não tenha sido zerada a demanda reprimida, tiveram redução no tempo de espera. O ultrassom de mama e a endoscopia, exames pelos quais os pacientes aguardavam 18 e oito meses, respectivamente, tiveram queda de 60%. Já o ultrassom transvaginal, que era de 18 meses, passou para nove meses, e o ecocardiograma teve redução de 14 meses para três meses de espera.

Nas especialidades, as consulta com o cardiologista e cirurgião vascular demoravam, em média, dez e 24 meses, respectivamente. O tempo foi reduzido em 90%, conforme a administração. Já as demandas para oftalmologista levavam em média oito meses para serem atendidas, passando para dois meses. Na dermatologia, a espera de 30 meses caiu para 12 meses e, na neurologia, de 36 meses para 18 meses.

O prefeito ressalta que o critério para atendimento é o tempo de espera e que as queixas de demora, por parte dos munícipes, se deve à falta de informatização do sistema, questão que será resolvida em janeiro.
 




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