Esportes Titulo Após 24 temporadas
EC S.Bernardo retorna para a Série A-3 após 24 temporadas

Empate com o Osasco no Baetão, entretanto,
leva segundo jogo da final para Guaratinguetá

Por Dérek Bittencourt
18/09/2017 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


O EC São Bernardo está de volta à Série A-3 do Campeonato Paulista. Na tarde de ontem, no Estádio do Baetão, o Cachorrão empatou por 1 a 1 com o Osasco FC e consolidou a promoção para disputar em 2018 o terceiro nível do futebol estadual após 24 anos – desde 1994 está longe da competição.

Na final, o time são-bernardense terá pela frente o Manthiqueira. O empate de ontem, porém, determinou que o segundo e decisivo jogo será em Guaratinguetá – se o Cachorrão tivesse vencido, faria a última partida em casa. Hoje, em reunião na Federação Paulista de Futebol, deverão ser definidas datas e horários dos duelos.

Apesar da vantagem após vencer o primeiro jogo em Osasco, por 3 a 0, o EC São Bernardo partiu para cima do adversário na finalidade de definir logo a classificação. Entretanto, a má pontaria, o travessão e o goleiro Matheus mantiveram o 0 a 0. O artilheiro Felipinho, que já marcou 14 gols na Segundona, não estava em tarde feliz. Desperdiçou quatro oportunidades claras. Restou ao meia Eric Mamer, aos 48 minutos da etapa inicial, abrir o placar para o Cachorrão.

Na segunda etapa, Pedro Hulk teve duas grandes chances para aumentar mas, no fim, o Alvinegro foi castigado em pênalti duvidoso de Alan Lopes sobre Dieguinho, que ele próprio cobrou e decretou a igualdade da partida.


Aos 87 anos, torcedor corneta e comemora acesso alvinegro

A audição pode já não ser das melhores, mas a visão funciona bem. Os olhos atentos do torcedor Milton João Pasin, 87 anos, acompanharam de perto o empate por 1 a 1 entre EC São Bernardo e Osasco FC. Sentado nas cadeiras do Estádio do Baetão, o aposentado – que é apenas dois anos mais jovem que o Cachorrão, fundado em 1928 – vibrou com o retorno do time para a Série A-3, mas não deixou de dar uma leve cutucada no time alvinegro.

“Foi bom, mas poderia ter vencido. Brincaram demais com a bola”, cornetou Pasin, que fez questão de provar que a memória também estava em dia. “Sempre acompanhei o time”, ressaltou, citando diversas passagens nas quais assistiu o Cachorrão nestes 87 anos. “E torço para que continue subindo”, completou. 




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