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Governo Kiko reajusta em 7,6% e equipara salário de professores

A partir de outubro, piso de docentes da rede passa para R$ 2.298

Júnior Carvalho
do Diário do Grande ABC
08/09/2017 | 07:00
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 A Prefeitura de Ribeirão Pires anunciou ontem que reajustará em 7,6% o salário dos professores de Educação Infantil da rede, equiparando o valor ao piso nacional dos profissionais da categoria. A partir de outubro, os vencimentos de cerca de 700 docentes do município passam de R$ 2.135,64 para R$ 2.298, para jornada de 40 horas semanais.

De acordo com o governo do prefeito Adler Kiko Teixeira (PSB), o aumento causará impacto de R$ 1,4 milhão por ano na folha de pagamento e será retroativo a janeiro. A diferença será paga em três parcelas, que serão depositadas em outubro, novembro e em dezembro. Ou seja, a partir do mês que vem, esses servidores receberão os salários reajustados mais a diferença do aumento referente aos oito primeiros meses do ano letivo – o gasto será de aproximadamente R$ 350 mil por mês só com a correção. “Estamos, aos poucos, avançando na garantia de melhorias aos profissionais da Educação municipal. Acompanhamos de perto a rotina dos professores e educadores que tanto se dedicam e buscamos constante aproximação com os representantes desta categoria profissional, para que o diálogo sobre as demandas e as possibilidades que a Prefeitura tem em atender sempre prevaleça”, explicou a secretária de Educação, Inclusão, Cultura e Tecnologia de Ribeirão Pires, Flávia Banwart.

No que se refere aos demais servidores do Paço, a Prefeitura sequer corrigiu os salários do funcionalismo ao índice da inflação deste ano alegando eventual inchaço dos gastos com pessoal, o que desrespeitaria limite legal imposto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). Em contrapartida, a administração reajustou em 100% o vale-alimentação.

A última equiparação do salário dos professores de Ribeirão Pires ao piso nacional da categoria foi feita em janeiro do ano passado, mas houve impasse para o reajuste anual. O município, acompanhado da vizinha Rio Grande da Serra – onde o piso é de R$ 1.419,49 –, era um dos poucos do Grande ABC que ainda não haviam igualado a remuneração dos professores. Em Santo André, os docentes desta categoria recebem R$ 3.868, enquanto que em São Bernardo o salário mínimo desses professores é de R$ 3.613,86 e, em Mauá, a remuneração é de R$ 3.218.
(Colaborou Natália Fernandjes)




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