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Ramalhão junta os cacos depois de revés no clássico regional

Massacre sofrido para o São Caetano causa reflexão no elenco e prejudica avaliação individual dos atletas para o Paulistão de 2020

Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
04/10/2019 | 07:00
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Reprodução/Instagram


O dia seguinte à goleada por 4 a 0 sofrida para o São Caetano – a maior da história do clássico, que começou a ser disputado em 1993 – foi de ressaca no Santo André. O técnico José Carlos Palhavan e os jogadores buscavam razões para a péssima atuação da equipe, que foi facilmente envolvida e não conseguiu articular jogadas que colocassem em risco a supremacia do Azulão.

Um dos problemas detectados é justamente a falta de criatividade ofensiva. E isso não vem de hoje. O Ramalhão não marca um gol há quatro partidas e somada toda a Copa Paulista foram apenas 11 bolas na rede em 18 compromissos – média de 0,6 tento por jogo.

O estrago da goleada só não foi maior porque a sensação no clube é que esse time, formado por jogadores da base, reforçado por outros vinculados ao clube e que já estouraram a idade e atletas emprestados sem custo ou de empresários, foi até longe demais.

O problema é que a Copa Paulista é considerada vitrine importante para os jogadores que sonham em seguir no elenco para a elite do Campeonato Paulista de 2020 ou então encontrar espaço em outras equipes. Se o time vai mal, consequentemente a parte individual também é afetada.

Na quarta-feira, além de torcedores, muitos treinadores e empresários estavam no Anacleto Campanella. Entre eles Paulo Roberto. O técnico, que já trabalhou no Santo André, era o principal nome da diretoria para o Paulistão, mas no meio da negociação acabou aceitando proposta da Inter de Limeira. Ficou poucos dias trabalhando no Leão e agora está de novo no mercado. Não seria surpresa nenhuma se ele pintasse no Ramalhão, que está procurando treinador.

A diretoria, no entanto, não vai fechar nada enquanto discute parceria com o empresário Saul Klein, ex-acionista da Casas Bahia e que por muitos anos financiou o São Caetano. O acordo está em fase embrionária, não existe nada concreto, mas reuniões estão acontecendo. Até lá, o torcedor terá de se contentar em sofrer com o time na Copa Paulista.  




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