A alta na taxa de um mês para o outro foi ocasionada pelos aumentos nos alimentos e alguns itens com preços administrados. O grupo Alimentação e Bebidas subiu de 0,17%, em setembro, para 0,87%, em outubro, basicamente devido ao aumento nos preços do frango (8,58%) e das carnes (3,66%).
Também contribuíram para a ampliação as tarifas de água e esgoto (3,24%) e de táxi (5,44%). Os resultados foram influenciados, sobretudo, por reajustes ocorridos na região metropolitana de São Paulo. Em seguida, ajudou a puxar a alta as tarifas de telefone fixo (1,84%), cujos serviços foram reajustados nas 11 regiões pesquisadas.
Na outra ponta, observou-se desaceleração na taxa de crescimento de preços da gasolina (de 1,88% passou para 0,69%) e energia elétrica (de 1,74% para 0,45%). O álcool, após forte aumento, também apresentou queda de preços (de 6,43% para -0,17%).
O IPCA-15 refere-se a famílias com rendimento de um a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
Os preços para cálculo foram coletados no período de 13 de setembro a 12 de outubro e comparados com os preços vigentes de 13 de agosto a 12 de setembro. O indicador é uma prévia do IPCA, usado pelo governo para balizar o regime de metas da inflação.
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