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Paulo Maluf: 'nem cachorro comeria quentinha'
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15/09/2005 | 00:33
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Preso numa cela na PF (Polícia Federal), o ex-prefeito Paulo Maluf disse nesta quarta-feira que não foi permitida a entrada de comida vinda de fora da prisão e pediu mais cuidado no controle de qualidade no fornecedor da "quentinha". "Porque a quentinha que hoje serviram pra mim, eu não tenho cachorro em casa, mas seu eu tivesse, não daria nem pro meu cachorro."

Em entrevista para o Jornal da Band, da Rede Bandeirantes de Televisão, Maluf condenou a maneira como foi conduzida a prisão do filho mais velho dele, Flávio Maluf, que acabou sendo algemado e a cena, filmada pela Rede Globo, que teve acesso a todo o processo de prisão de Flávio. "Algemaram ele como fosse um réu perigoso. Dizem que isso é procedimento normal, não acho que seja procedimento normal, e, se for procedimento normal, tem de mudar esse procedimento", reclamou, ao justificar que Flávio Maluf se rendeu, espontaneamente, dando até mesmo "carona" para os agentes da Polícia Federal no helicóptero.

"Ele disse que se entregaria, veio com três agentes armados atrás dele, precisa algema? Não podia algemar lá em cima porque ele veio dirigindo o helicóptero, aí o helicóptero caía. Mas quando ele chegou aqui embaixo, tinham seis carros lá, tinham 20 homens armados, era preciso algemá-lo?", lamentou.

A direção-geral da PF está apurando quem é o responsável pelo acesso do repórter César Tralli, da Rede Globo, ao carro da PF e a todo o esquema de prisão de Flávio Maluf. A emissora já se pronunciou em seus telejornais em defesa do repórteres que estava "cumprindo sua obrigação".




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