“Estamos na frente, mas isso não representa qualquer vantagem. Não vamos armar a nossa própria armadilha”, avisa o comandante, ao se referir aos eventuais vacilos de quem se acomoda no futebol. “Sei como é... Você bobeia e os adversários vão lá e te pegam descuidado. Precisamos ligar o sinal de alerta até o fim”, insiste Fahel, que não dá muita importância ao primeiro lugar.

 

Segundo ele, de nada adiantaria manter o atual embalo na primeira fase da Série A-2, mas tropeçar no quadrangular decisivo. “Lá, sim, é que valerá o acesso”, exemplifica o treinador, que já sabe como encarar a Ferroviária. “É importante acelerar seja contra quem for. Não sou de puxar o breque”, reafirma Fahel, que se mantém invicto no Estadual.

 

Na opinião do treinador, defender a liderança não significa relaxamento. “A responsabilidade aumenta”, supõe. O ala-direito Alexandre, que nesta quarta-feira completa o jogo de número 200 pelo Santo André e recebe uma homenagem das torcidas organizadas, concorda, mas nem tanto. “A gente não pode relaxar, mas é bem melhor do que brigar para sair dos últimos lugares, como aconteceu na Série B do Brasileiro”, lembra Alexandre, que logo obteve o aval de Pará. “Nem se compara. Nossos pés ficaram mais leves.”