Setecidades Titulo Drenar
S.Bernardo estuda obra
subterrânea na Jurubatuba

Em reunião com comerciantes, secretário de
Serviços Urbanos admitiu que estuda novo método

Por Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
20/09/2014 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


Após reclamações, a Prefeitura de São Bernardo admitiu que cogita trocar o tipo de tecnologia utilizada na segunda etapa das intervenções do Programa Drenar na Rua Jurubatuba, no Centro, que terá uma galeria de águas pluviais. Em reunião com comerciantes na tarde de ontem, o secretário de Serviços Urbanos, Tarcísio Secoli (PT), teria se comprometido a estudar a possibilidade de a intervenção ser feita por método não destrutivo no trecho entre as ruas Príncipe Humberto e Ítalo Setti, mesma tecnologia adotada na construção do primeiro segmento.

Segundo o presidente da Comissão de Lojistas da Jurubatuba, Walter Resende Filho, o titular da Pasta afirmou que terá de enviar à Caixa Econômica Federal e ao Ministério das Cidades pedido de autorização para modificar o projeto. “A princípio, a intervenção seria feita pelo método destrutivo. Então, qualquer alteração tem questões legais que precisam ser definidas.” Outra reunião entre o grupo e o secretário deve ser realizada no dia 30 de outubro.

No dia 12, o Diário publicou reportagem na qual a Prefeitura admitia pela primeira vez que as obras da segunda etapa seriam feitas “pelo método destrutivo com galeria a céu aberto” e que haveria “interdição da via para abertura de valas”, informações que nunca haviam sido dadas aos comerciantes locais. A notícia provocou insatisfação entre os comerciantes, que temiam prejuízo nos negócios.

A equipe do Diário esteve ontem na sede da secretaria, no bairro Rudge Ramos, mas foi impedida de participar da reunião. Mais tarde, a assessoria de imprensa da Prefeitura foi procurada para confirmar ou não as afirmações atribuídas ao secretário, mas não se manifestou até o fechamento desta edição. Também não houve retorno sobre as consequências provocadas por eventual mudança no projeto original, como aumento de custos e atraso no cronograma. O investimento total no Programa Drenar é de R$ 600 milhões. 




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