Setecidades Titulo Santo André
Estado desapropria terreno para construir 150 moradias

Área de 6.000 metros quadrados fica na Estrada do Cata Preta, na Vila João Ramalho

Camila Galvez
Do Diário do Grande ABC
09/01/2013 | 07:00
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O governo do Estado publicou decreto autorizando a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) a desapropriar terreno na Estrada do Cata Preta, na Vila João Ramalho, em Santo André. A área de 6.000 metros quadrados se destina à construção de unidades habitacionais para famílias que vivem em áreas de risco do Jardim Santo André. A princípio, estima-se que seja possível erguer cerca de 150 unidades habitacionais, divididas em três prédios.

O número, porém, pode ser alterado porque, segundo a companhia, depende da conclusão dos estudos e elaboração de projetos. A expectativa é que o processo de desapropriação do terreno, que abriga hoje estacionamento de caminhões, seja iniciado em março, após a conclusão do levantamento topográfico, que fornecerá elementos técnicos necessários à ação.

O cronograma da obra ainda não foi elaborado, mas a construção deve ser iniciada em 2014. O orçamento não está concluído e dependerá, além do número de unidades, do valor de aquisição do terreno, que ainda não foi negociado.

Enquanto isso, a remoção de aproximadamente 300 famílias do Jardim Santo André deve ser definida apenas em reunião no dia 15. A previsão da CDHU era desocupar 318 edificações até o fim de novembro, no entanto, a reintegração de posse foi adiada na Justiça por imprecisão sobre a quantidade de pessoas que vivem no local. O último levantamento foi realizado em 2009. As remoções fazem parte do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado em 2010 entre a Prefeitura andreense e a CDHU. Por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), serão investidos R$ 82 milhões para atender 2.187 famílias com moradias e obras de urbanização.

Entre as intervenções estão a construção de conjuntos habitacionais, trabalho social e regularização fundiária, além de trazer infraestrutura e serviços públicos para o bairro. A previsão é que as intervenções sejam concluídas em 2015.




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