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Em adesão, Alckmin crê na força de chegada de Aidan
Por Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
26/10/2012 | 06:48
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O governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), desembarcou ontem pela primeira vez durante a disputa pelo Paço de Santo André para dar apoio ao prefeito Aidan Ravin (PTB), candidato à reeleição. Ciente do cenário desfavorável ao petebista no primeiro turno, o tucano sustentou em três oportunidades que "Aidan é forte de chegada", ao demonstrar entusiasmo com a campanha na reta final. "Vejo muita manifestação de adesão, o que nos deixa otimistas."

Ao lado de lideranças, como os deputados Arnaldo Faria de Sá (PTB, federal) e Alex Manente (PPS, estadual), Alckmin caminhou pelo tradicional calçadão da Rua Coronel Oliveira Lima, cumprimentando munícipes e comerciantes do local, onde se reuniram cerca de 2.000 pessoas. A três dias do pleito, o apoio de peso do governador deu vazão a clima de esperança, em especial ao volume intenso da campanha nas últimas semanas.

A perspectiva se dá pelo retrospecto eleitoral positivo de Alckmin na cidade. Em 2010, o tucano angariou 185 mil votos somente em Santo André, contribuindo efetivamente para que ele finalizasse o páreo no primeiro turno. A votação é tão expressiva que supera os 175 mil votos conquistados pelo então candidato petista Vanderlei Siraque, em 2008, que perdeu a eleição para Aidan no segundo turno.

Mesmo com inegável recall eleitoral, Alckmin, por outro lado, não conseguiu, regionalmente, transferir sua votação aos aliados. Ele deu apoio no primeiro turno à candidata governista Regina Maura Zetone (PTB), em São Caetano, e a Alex Manente, em São Bernardo. Os dois não obtiveram sucesso nas urnas.

O governador confessou, de imediato, que "torceu muito" para que o PSDB compusesse na coligação de Aidan desde a etapa inicial, evitando, porém, falar se o quadro eleitoral ficaria diferente com a aliança. "Se dependesse de mim, estaríamos juntos no primeiro turno. Agora, partido tem vida própria", disse, completando que "tem confiança na vitória". O tucanato local se alinhou como vice na chapa com o ex-prefeiturável Raimundo Salles (PDT), que hoje apoia o petista Carlos Grana.

Alckmin rechaçou que o suporte ao petebista busque impedir a formação de cinturão vermelho no Grande ABC, o que dificultaria subir em palanque aliado de projeção à sua candidatura de reeleição, em 2014 - o tucanato e seus parceiros tiveram baixa na região nesse processo eleitoral. "A campanha do Aidan é importante não para 2014, mas sim para 2012, na cidade. Eleição de 2014 está muito longe. A população em sua sabedoria separa totalmente eleição municipal e estadual. São coisas distintas."

Aidan enalteceu a relação de amizade com o governador, descaracterizando que a adesão seja apenas política. A credibilidade de Alckmin, segundo o prefeito, "reforça muito" a campanha. "Se ele não acreditasse (na gestão) não viria, veio porque confia na parceria (com o governo) e é pessoa séria, adiantando, inclusive, projetos, a exemplo do Poupatempo (de serviços) e o maior investimento em Habitação no País (no Jardim Santo André)."

 

O governador confessou, de imediato, que "torceu muito" para que o PSDB compusesse na coligação de Aidan desde a etapa inicial, evitando, porém, falar se o quadro eleitoral ficaria diferente com a aliança. "Se dependesse de mim, estaríamos juntos no primeiro turno. Agora, partido tem vida própria", disse, completando que "tem confiança na vitória". O tucanato local se alinhou como vice na chapa com o ex-prefeiturável Raimundo Salles (PDT), que hoje apoia o petista Carlos Grana.

Alckmin rechaçou que o suporte ao petebista busque impedir a formação de cinturão vermelho no Grande ABC, o que dificultaria subir em palanque aliado de projeção à sua candidatura de reeleição, em 2014 - o tucanato e seus parceiros tiveram baixa na região nesse processo eleitoral. "A campanha do Aidan é importante não para 2014, mas sim para 2012, na cidade. Eleição de 2014 está muito longe. A população em sua sabedoria separa totalmente eleição municipal e estadual. São coisas distintas."

Aidan enalteceu a relação de amizade com o governador, descaracterizando que a adesão seja apenas política. A credibilidade de Alckmin, segundo o prefeito, "reforça muito" a campanha. "Se ele não acreditasse (na gestão) não viria, veio porque confia na parceria (com o governo) e é pessoa séria, adiantando, inclusive, projetos, a exemplo do Poupatempo (de serviços) e o maior investimento em Habitação no País (no Jardim Santo André)."

 

 




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